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Todo mundo já estava embrazado, Vinicius totalmente fora de si e eu só esperando alguma oportunidade pra ficar a sós com a Alicia.

— Vamo lá no bar? — cutuquei ela por debaixo da mesa.

— Por que? O carinha tá atendendo a gente aqui na mesa mesmo. — ela disse toda inocente.

Eu ri sozinho.

— Queria trocar uma ideia contigo sozinho. — falei.

— Ahhh tá. — ela riu sem graça. — Vamos sim.

Ela foi levantando avisando ao pessoal que iríamos no bar e eu sussurrei pro Vinicius ir pra outra mesa pra não causar constrangimento. Ainda mais que ele não se dava bem com esse grupinho daqui e a única coisa que estava o mantendo era eu ali.

Sentamos nos bancos voltados pra o barman e ela acenou pedindo um drink da casa, eu fiquei na cerveja mesmo.

— E aí? Tá curtindo o Rio de Janeiro? — me virei pra ela.

— Tô muito, conheci só gente legal, adorando essa fase de morar sozinha, tudo perfeito. Só falta o trabalho. — ela falou sorrindo.

— Ah é, tem isso. Já falei com meu irmão sobre, ele disse que vai ver e me avisa.

— Serei eternamente grata. — rimos. — Tá com a gente desde que chegou, seus amigos não vão ficar chateados não?

— É por um bom motivo. — disse com um sorriso pervertido pegando a cerveja que eu tinha pedido.

— Ahhh, e esse motivo seria eu? — ela levou o canudo do drink na boca olhando pra mim.

— Com certeza! — ri. — Te achei maneira pra caralho, Ali. Acho que até falei isso na praia, mas é que eu nunca conheci uma mina tão calma, com uma vibe maneira assim, geralmente só aparece doida na minha vida.

— Eu fico feliz de ter causado essa impressão, você causou uma das melhores também. — ela mordeu o lábio inferior com um sorriso.

Não podia deixar de notar o quanto ela era sexy, o que deixava tudo diferenciado, já que a impressão na maioria do tempo é que ela era daquelas ingênuas, bobinhas.

Eu coloquei minha caneca de chopp em cima da bancada e desci do banco me encostando nas suas pernas. Ela também largou a taça do drink ao lado e me olhou bem dentro dos olhos me fazendo direcionar um sorriso pervertido ao olhar para seus lábios.

Ela não esperou que eu iniciasse algo assim puxando meu rosto pra perto do dela e selando meus lábios. Eu sorri entre o selinho e pedi passagem com a língua. Não era um beijo apressado, nossos lábios se encaixavam delicadamente entre si deixando vontade de beijar mais e mais.

Ela passou seus braços em volta do meu pescoço e eu a segurei pela cintura puxando ela para ficar de pé. A música, as vozes das conversas, nada disso parecia atrapalhar. Mordisquei seu lábio inferior e terminamos o beijo em selinhos.

Suspirei recuperando meu fôlego e nós rimos enquanto pegávamos nossas bebidas de volta.

— Foi um grande prazer te conhecer, Daniel. — ela sorriu de lado e esticou a mão.

— Ô se foi! — ri apertando e retribuindo o olhar nos olhos. — Nem pareceu que o bar estava lotado e que a música tava tão alta assim.

— Não mesmo! — ela disse firme dando o último gole no drink. Aproveitei pra virar o restinho de chopp e pedir um próximo.

— Quer mais um? — apontei pro drink dela.

— Eu peço lá, vamos voltar? — perguntou. — Mas sem pressa, poderia facilmente beijar mais.

Era uma vez, AliNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ