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PHELIPE

Meu apartamento estava com certeza mais vivo com Jade nele, obviamente também porque sexo é felicidade e o que não faltava nessa casa era sexo.

Acho que eu nunca tinha explorando tanto o espaço como depois que eu e Jade começamos a ficar.

Nesse exato momento estávamos deitados no chão, eu virado pra varanda e ela virada pra porta comendo brigadeiro de colher pós transa. Ah, pelados, e ela era a mulher mais gostosa que eu já vi na minha vida inteira.

— Você acha que isso vai estragar nossa amizade? — ela perguntou olhando pro teto.

— Nós ficarmos? — apoiei os cotovelos no chão.

— Sim. — ela fez o mesmo pra ficarmos na mesma altura.

— Não se você admitir que não somos exatamente mais só amigos. — joguei na cara dela.

— Cansei de falar sobre isso. — ela bufou se deitando de volta.

— E eu cansei de não escutar porque eu simplesmente não ligo. — fiz mesmo olhando pro teto.

— Você não liga de eu estar confusa sobre meus sentimentos pelo Leandro? De eu estar perdida na vida? De eu nem ter terminado nada com a Livia? — ela se sentou entrelaçando uma mão na outra.

— Não, não ligo. — sentei também ficando de frente pra ela. — Leandro está fora do país, Jade, lutando e não vai mais voltar. Esquece o cara. Sua vida não tem nada de confusa, você ainda nem terminou a faculdade, tem escrito cada vez mais e só falta perdoar seu pai e Livia... que se dane Livia. — ri sarcástico. — Você não precisa terminar com uma ficante.

— E o pior disso tudo é que eu também gosto de você, ou sei lá, do prazer que você me proporciona. — ela caminhou até mim de joelhos e sentou no meu colo entrelaçando as pernas em volta de mim.

— Então aceita logo que a gente tá ficando, aceita que quando sairmos com Matheus e Eduarda, Patrick e Alicia, nós também seremos um casal. — fiz carinho nas costas dela.

— Casal não. — ela balançou a cabeça negativamente.

— Um casal de sexo sem compromisso, uma amizade colorida, isso é um casal. — insisti.

Ela me olhou no olho, fez a cara que ela fazia sempre quando eu convencia ela de algo e selou meus lábios.

— Você acha que um dia a gente vai se gostar? — perguntou fazendo carinho no meu rosto.

— Talvez, quem sabe, melhor pra nós. — dei de ombros.

— Mas eu não quero filhos. — ela disse decidida.

— Fechou, porque eu tenho pavor só de pensar. — fiz careta.

— Porra, você é foda! — balançou a cabeça negativamente. — Me deixa louca.

— Ainda bem. — comemorei a segurando pela perna e a deitando.

Já estávamos pelados, não tinha pra onde correr. O tesao subia toda vez que meu corpo encostava no dela, não precisava nem de muita coisa que meu amigão dava um oi.

Ela apertou minhas costas mordendo o lábio pra não gemer e fechando os olhos me subia o modo agressivo e eu fazia aquilo com vontade.

A verdade é que mais do que pra mim, eu necessitava de passar prazer a ela. Ela podia estar em dúvida se a gente ia se gostar ou não, mas eu, falando por mim, tinha certeza.

PATRICK

Hoje meu sextou iria ser diferente. Daniel iria de vez pra São Paulo e eu vou levá-lo com Alicia, Sarah e Sophia de carro até o aeroporto. Só que não iria voltar pra casa de lá.

Era uma vez, AliWhere stories live. Discover now