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MARATONA ESPECIAL DIA DOS NAMORADOS 1/4

ALICIA

Não acreditei que dormi assistindo filme a tarde com Eduarda e Matheus e acordei só meio dia do dia seguinte. Tava chocada.

Em geral passei o dia super feliz, super disposta e animada, com vontade de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Não é atoa que deixei minha bolsa da faculdade organizada pra volta na segunda, fiz um almoço delícia pro meu casal e ainda iria trabalhar num sábado, e claro, encontrar o digníssimo.

A parte complicada era que antes do trabalho, eu tinha marcado de encontrar Daniel que aceitou no maior grado, marquei com ele no mc donald próximo a academia.

— Amiga, tem certeza que prefere falar com ele sozinha? Não é melhor ir com o Patrick? Ele tem responsabilidade também. — Eduarda perguntou receosa enquanto recebia carinho no cabelo de Matheus deitada no sofá.

— Prefiro amiga, eu criei um laço maneiro com ele, não quero tratá-lo como nada, quero conversar direito. — disse decidida.

— Deixa a teimosa, amor, ela não vai escutar a gente. — Matheus balançou a cabeça negativamente. Dei de ombros.

Coloquei a bolsa no ombro e dei mais uma bisoiada no meu casal preferido.

— É tão bom ver você chamando ela de amor, vocês são tão lindos. — falei com voz infantil e Eduarda se levantou tacando uma almofada em mim.

Caí na gargalhada e sai de casa. Antes de pedir o elevador já dei aquela respirada funda, porque quando eu saísse de casa eu tinha que estar com a coragem elevada.

A chegada do uber em casa até o mc donald foi rápida demais, se eu não tivesse me preparado antes, não tinha dado nem tempo pra isso agora. Paguei a corrida, entrei no mc e ele já estava lá.

— E aí!? Comer um mczinho de lanche da tarde foi uma grande ideia. — ele disse levantando e me tascando um selinho, não deu nem pra desviar.

— É... — ri de nervoso. — Então Dan, preciso conversar com você sério.

— Mas não vamos nem pedir nada primeiro? — ele questionou querendo muito.

— Pode ser! — falei. Não queria, queria falar de uma vez e encerrar o assunto, mas não podia também fazer ser uma viagem totalmente perdida pra ele.

Ele pediu um trio big mac e eu pedi só uma batata frita com um sundae pra mergulhar elas, sempre tive essa mania.

— Livre pra falar! — ele sinalizou.

Eu assenti. Fiquei ainda em silêncio enquanto comia o que tinha pedido pra dar o tempo dele de comer também.

Eu sabia que ele já sabia que estava tudo estranho e provavelmente até se ligaria no que era, só que pra mim que ia contar de fato, era difícil.

— Bom.. eu não sei se você estranhou, mas tudo que rolou na festa quinta não foi por acaso. — falei toda me tremendo.

Ele largou o hambúrguer de volta na caixa e começou a prestar atenção em mim.

— Eu me aproximei mais do Patrick sim, principalmente por ter entrado na academia e acabou que um dia rolou de nós... — respirei fundo. — de nós nos beijarmos.

Ele não esboçou nenhuma reação. Nada. Tipo, nada, nothing.

— Aham, e aí? — disse voltando a comer o hambúrguer.

— E aí que eu não acho legal fazer isso com você, isso não rolou só uma vez, rolaram algumas outras, eu não tive coragem de te contar, mas agora eu precisava. — falei.

Era uma vez, AliOnde as histórias ganham vida. Descobre agora