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Como virou algo sério e pesado, todos do bar estavam de pé pra observar. Eu, como desesperada que sou, puxei Jade comigo pra chegar mais perto. Se eu pudesse de algum jeito ajudar, eu faria.

Numa visão panorâmica Matheus e mais uma mina estavam tentando acalmar uma outra mina que chorava observando tudo, provavelmente a tal da Raissa visto a cara de cu de Eduarda com os braços cruzados no canto. Patrick e Vinicius se embolando na porrada e Leandro e Daniel tentando separar. Uma loucura só.

Não podia fazer nada a não ser chamar Eduarda pra se afastar e ficar perto de mim. Eu realmente não entendia qual era a do Matheus com a mina e isso tava começando a me chatear, não era comigo, mas como eu gosto pra caramba da Dudinha isso me afetava também.

— De novo? — gritou um cara alto de terno com os braços cruzados.

Foi a deixa para os meninos que estavam tentando separar conseguirem colocar um de cada lado, Patrick bufando de ódio e Vinicius com cara de tédio, completamente bêbado.

— Não quero mais isso no meu estabelecimento, ainda mais vindo de vocês dois de novo. Vocês não são mais bem-vindos aqui! — o cara disse sério.

Alguns davam risada vendo a situação, outros apenas estavam indignados.

— Qual foi Fernando, vai me expulsar assim sem mais nem menos? — Vinicius se soltou do Daniel e olhou pra ele.

— Você e esse cara brigam sempre aqui, chega disso! Vinicius você tá fora. — ele apontou pra rua.

Vinicius deu uma risada debochada, se virou e saiu andando sem nem olhar pra trás.

Leandro largou o Patrick que não fez a mínima questão de questionar o cara pela expulsão, apenas puxou uma pochete da nike da mesa, chamou a mina e foi andando também.

— Tá achando que eu vou te deixar sair atrás do Vinicius sem ir contigo? Pera aí! — Daniel falou e ele parou revirando os olhos.

Ele veio na minha direção parando na minha frente. — Bora lá fora comigo, vou embora pra garantir que os dois não inventem mais merda, depois tu volta.

— Vou esperar tu falar com a namoradinha não. — Patrick disse revirando os olhos.

— Vai se foder! — ele xingou e se virou pra mim de volta. — Vem? — esticou a mão pra mim.

— Ok. — disse e acenei com a cabeça pro pessoal avisando que voltaria.

Peguei na mão dele e nós fomos andando como escoltas com o pessoal do irmão dele, incluindo Raissa que tinha se despedido do Matheus.

A galera do bar foi voltando ao normal, aos seus lugares, e o carinha que expulsou ficou olhando até se certificar que os dois estavam na rua.

— Cadê tua moto? — Daniel perguntou assim que paramos na calçada.

— Vim de uber, tu sabe que eu não venho de moto beber. — Patrick falou encostando num carro.

— E vocês? Vieram de que? — se virou pro Leandro e as meninas.

— Uber também! — Leandro falou. — Pode ficar aí com a mina, chega de se meter nas merdas do teu irmão, deixa que a gente acompanha ele lá pra não deixar ter mais merda.

— Parece até que eu sou criança, tomar no cu. — o outro bufou pegando o celular no bolso. — Eu vou pra casa sozinho rapa, tem essa não. Cês tão tudo louco!

— Até parece que eu não vou com você, sem drama Patrick. — a tal da Rebeca disse parando na frente dele que deu um sorriso fraco de lado pra ela e voltou a olhar pro celular.

Era uma vez, AliWhere stories live. Discover now