Lutessa Lena Luthor | Point of View
— Entra no carro.
— Eu cobro…
— Não quero saber, só entra no carro. – Ela entrou e ficou em silencio o caminho todo até o hotel. — Você devia ser mais receptiva para esse tipo de profissão.
— Não importa muito, se estou dando risada ou triste vai ser a mesma coisa. – Ela olhou o hotel. — Nossa, vamos ficar aqui?
— Sim, eu contratei uma dessas prostitutas de luxo, mas ela é meio sentimental e orgulhosa. – Desci do carro e esperei ela descer, entregando a chave para o rapaz. Coloquei meu casaco sobre os ombros dela. — Não acha injusto? Ela só coloca um “luxo” no nome e ganha o triplo que você.
— Sei lá… Algumas não precisam ir para esses lixos de ruas. É muito mais seguro pegar as luxuosas para algumas pessoas, mas nos protegemos da mesma forma. A não ser que o cara bata em você e obrigue a fazer o que ele quer. – Lembrei dos roxos no corpo de Marie.
Eu sou uma filha da puta mesmo. – Abri a porta do quarto. Não filtro muito o que falo.
— Pode tomar um banho… Na banheira ou onde você quiser. – Abri minha camisa e dei para ela. Pode vestir isso. – Ela assentiu e foi para o banheiro.
Realmente só a chamei porque ela estava triste… Ela vai ganhar uma noite de descanso. Sei lá porque eu estou fazendo isso, só não quero ficar sozinha e não quero transar também… Só se a Marie voltar… Ela podia ter me aguentado mais um pouco. Eu fodo bem pra caramba. – A garota saiu do banho e estava com a cara melhor.
— Você quer comer alguma coisa? – Ela assentiu. — Pede no serviço de quarto. – Ela caminhou até o telefone e eu deixei meu celular privado para ligar para Marie. Chamou umas cinco vezes e ela atendeu.
— Alô, Marie falando. – A voz dela estava diferente. Eu chamei a moça e entreguei o celular para ela, escrevendo em um papel que era para ela contratar a Marie.
— Alô?
— Oi... Eu gostaria de contratar você. – Marie ficou em silencio por um tempo.
— Desculpe, eu pensei que conseguiria, mas não vou atender hoje. – Ela fungou e eu de alguma forma, me senti muito mal.
— Tudo bem, boa noite.
— Boa noite. – Ela me entregou o celular.
— Nossa! Você deve ter pegado pesado com ela.
— Isso não interessa a você. – Ela ergueu as mãos e sentou no sofá. — Só me conte sua historinha triste de ser prostituta porque seu pai morreu, pois não quero me sentir sozinha. – Ela ficou triste de novo.
— Foi exatamente por isso.
— Sempre é. – Eu disse me servindo de mais whisky. — Tem que sustentar a mãe e os irmãos? – Ela assentiu. — E talvez um filho que teve por acidente na adolescência?
— É sim, ele tem seis anos. Você é rica, porque contrata prostitutas?
— Meu casamento é um fracasso. Eu sou viciada em sexo… E não consigo me sentir sozinha. Eu não tenho um tostão furado meu no meu bolso. É tudo da minha esposa.
— E você diz o quê, quando pede dinheiro?
— Digo que vou comer prostitutas. Ela não liga, ela fica com um monte de gente também.
— Que estranho, se vocês duas gostam tanto assim de sexo… Porque não tentam?
— Não combinamos em nada, nada mesmo. – O serviço de quarto chegou e ela puxou o carrinho para dentro do quarto.
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TRAP - Adaptação Karlena
Fanfiction[ ADAPTAÇÃO ] - Isso é tão tolo, os bobos caem nessa armadilha de se apaixonar... Eu sou diferente. Sou realista, pessoas gostam de sexo e devem fazer isso com várias pessoas, o mínimo que o sexo pode ser é bom... De bom para cima. - Lena Luthor. ...