Capítulo 64 - Por Luan e por Kara

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Lutessa Lena Luthor | Point of View




Entreguei o bilhete para Barry e levantei.

- Temos um problema. - Barry disse. - Precisamos encontrar Kara.

Ele disse e eu sai tonta, procurando Kara por todos os lados daquele salão enorme.

Eu estava sem fôlego, não sei se por correr ou por causa da aflição. Revistei todos os banheiros daquele lugar e não encontrava Kara em lugar nenhum. Encontrei Barry.

- Nada? - Ele perguntou e eu neguei, já chorando. - Calma... Vamos encontrar ela.

Subi as escadas e comecei a entrar nas salas e encontrei Kara na sala no fundo do corredor parecia uma sala de materiais, era após uma outra escada.

- Meu Deus, Kara. - Eu disse e entrei na sala, Kara estava chorando e senti algo gelado encostar em minha cabeça.

- Você já foi mais rápida. - A voz de Andrea vez meu coração vir a boca. Um dos guardas que fazia vigília na nossa casa passou por mim e apontou a arma para barriga de Kara, que só fechou os olhos e chorou mais.

- Andrea... Seu problema é comigo, deixe Kara fora disso.

- Só vou te ferir se ferir ela, isso é fato. Você me aprontou algumas, Lena mas me trocar por uma prostituta foi demais... É muita humilhação.

- Não fale assim dela. - Ela ficou na minha frente e acertou com o revolver no meu maxilar.

- LENA!... - Kara gritou e Andrea apontou novamente a arma, só que agora na minha testa. Senti um gosto forte de sangue em minha boca.

- Melhor vocês ficarem bem quietinhas... - Ela arrastou a arma por minha testa e a parou atrás da minha cabeça... Deslizei minhas mãos até meu pau e fiz um sinal para Kara, rezando para ela entender e para eles não verem... Ela se ajeitou e logo acertou um soco no saco do cara e eu dei uma cotovelada em Andrea, isso resultou em dois tiros... Abri a porta...

- Corre amor... - Eu disse e Kara saiu na minha frente... Outro tiro... - Avisa o Barry! - Eu gritei...

- Lee...

- Corre Kara...

- Não! - Eu senti uma dor horrível na perna...

- CORRE... - Fechei a porta e novamente tinha uma arma apontada para minha cabeça... E minha perna estava sangrando. Andrea estava inconsciente... - Eu pago mais...

- Não é questão de dinheiro... Temos uma relação. - Ele disse e me deu uma coronhada. Eu tentei acertá-lo, mas ele me imprensou na porta, chutando minha perna ferida. - Assim que nos livrarmos de você, vamos fugir do país viver nossa história.

- Ela nunca ficaria com você... - Ele me chutou novamente...

- Ela me ama, cara. - Revirei meus olhos. Ouvi outro tiro e logo o aperto de suas mãos afrouxou.

- Idiota... - Ouvi a voz de Andrea e vi o cara com a cabeça estourada no chão.

Eu ignorei a dor horrível na minha perna e me virei... Eu acho que não conseguiria correr, então esperei ela se aproximar...

- Vai me matar? - Perguntei e ela assentiu. - Podíamos dar umazinha antes... Quero morrer com minhas bolas fazias. - Ela gargalhou.

- Sabia que você era a mesma escrota de sempre. - Ela disse se aproximando risonha... Chegou a minha frente e levou a mão a minha nuca, colando nossos lábios, peguei a mão com a arma e ela tentou se afastar, brigando comigo pela arma a derrubei, ela apertou o gatilho e outro tiro, eu estava tonta, mas dei um soco nela e finalmente fiquei com a arma e apontei para cabeça dela.

 Chegou a minha frente e levou a mão a minha nuca, colando nossos lábios, peguei a mão com a arma e ela tentou se afastar, brigando comigo pela arma a derrubei, ela apertou o gatilho e outro tiro, eu estava tonta, mas dei um soco nela e finalmente...

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- Idiota... Eu nunca treparia com você novamente. Isso é pelo Luan e por Kara... - Eu disse e apertei o gatilho. E a única coisa que eu lembro é dos olhos verdes de Andrea arregalarem e eu apaguei.



Kara Marie El Danvers | Point of View



Eu corria por todos os cantos, procurava por algum conhecido. Soltei meu ar quando avistei o Barry.

- Andrea está com a Lena... Sala 12. No fim do corredor abaixo da escada. - Eu disse e Barry fez sinal para dois homens que o acompanharam. Nora me abraçou... - Ela se feriu... Ouvi tiros... - Ela olhou para Caitlin e vi seus olhos marejarem.

- Vai ficar tudo bem... Você não pode ficar nervosa, por causa do bebê. - Ela disse e logo meus pais chegaram e começaram a me acalmar... Me fizeram sentar e me deram água. Percebi a festa parada... Todos me olhavam e Henry acalmava Katie...

- Um flash me veio a cabeça quando ouvi a sirene da polícia e alguns enfermeiros subindo as escadas... Os acompanhei, mesmo sobre protestos...

Só de ver o sangue no chão já gelei... Vi o cara e Andrea mortos, Lena caída e Barry desesperado fazendo massagem cardíaca, respiração boca a boca e chorando como uma criança.

- Você não pode morrer... Idiota! Droga! Volta para mim, Lena. - Ele dizia e eu me ajoelhei ao lado dela, chorando como criança... Os enfermeiros tomaram o lugar dele e ele escorou as mãos no joelho... Chorando desesperado, o choro ecoava pelo quarto e eu estava atônita... Abracei ele de lado. - Ela não pode deixar a gente, Kara... O que eu vou fazer sem ela? - Ele disse e eu chorei mais...

- Eu não vou conseguir sem ela... - Eu disse e logo a colocaram na maca, a tirando inconsciente dali.

Meu pai e Henry nos ajudaram a levantar, eu não sabia o que fazer, não sabia se chorava... Se gritava... Eu sentia uma dor tão forte... Eu sentia que estava morrendo.

Henry entrou na ambulância com Lena e Nora colocou Barry no carro, depois meu pai me levou para o dele. Eu não escutava nada, não me movia sem ajuda e não pensava em nada... Só ficava lembrando o sorriso de Lena na colação de grau, no jantar e no começo da festa.

Ela estava com um sorriso lindo, tocava minha barriga, estava orgulhosa, dizia que me amava todo o tempo... Era como o sonho americano. Porque a vida tem que ser tão bandida com ela? Droga! Ela merecia toda a felicidade do mundo... Eu não vou aguentar sozinha... Sem ela eu não vou viver.

O pior é que eu nem tive tempo de contar que ela vai ter o garotinho que tanto sonhou... Ela ficou muito chateada por
não poder me acompanhar na consulta e eu queria fazer uma surpresa, então, menti que o bebê estava com as perninhas cruzadas... Eu contaria hoje, já que seria um dia especial para mim, queria que fosse igualmente especial para ela.

- É menino! - Eu disse para o Greg... Ele tocou minha barriga. - Me diz que eu vou poder contar isso para ela. - Eu disse apertando forte a mão dele.

- Vai... Ela vai surtar... Vai ficar mais babona... Se isso é possível. - Greg não parava de chorar... Nós não nos largamos, Nora e Henry se consolavam e Dilan a Katie...

TRAP - Adaptação KarlenaWhere stories live. Discover now