Capítulo 44 - Ajudar o Amigo

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Lutessa Lena Luthor  |  Point of View



Nós estávamos assistindo a um filme, bom... Kara tentou, mas eu fui bem persuasiva e deixei claro que filme seria a última coisa que faríamos.

— Lee... – Ela disse se afastando e eu continuei beijando o pescoço dela. — Eu preciso de um tempo... Estou assada.

— Desculpe, amor... Mas você é tão gostosa.

— Você também. – Dei um selinho demorado nela.

— Ok... Vamos olhar esse filme abacaxi que você escolheu.

— Não é ruim. É um romance muito elogiado.

— O romance tem que rolar aqui... – Eu disse batendo na cama.

— Já rolou... Umas oito vezes que eu contei essa tarde. Deixa se marra comigo, Lee. Eu sei que você é romântica.

— Com você... Vamos deixar isso bem claro. Só sou trouxa por você.

— Lógico que é só comigo. – Ela deitou no meu peito e colocou o filme. Depois de um tempo... Eu não estava a fim de filme.

— Kara... Esse filme é muito ruim.

— Lee... Você não está nem tentando. Sobre o que é o filme? – Revirei os olhos.

— Se ele fosse bom saberia sobre o que ele é.

— Se você prestar atenção, vai saber. Vou colocar desde o começo.

— Ah não, Kara.

— Não tem essa de não, se você não entender sobre o que é vou colocar no começo de novo. – Eu resmunguei e ela riu. — Você é uma graça quando fica toda marrentinha.

— Não sou marrenta... Só quero beijar minha esposa.

— E eu quero assistir um filme com a minha e enquanto eu não tiver isso, você não vai ter aquilo.

— Aquilo... Não vai ter aquilo. – Fiquei repetindo com voz fina.

— Você está me imitando?

— Não. – Eu disse rápido e ela colocou o filme... Obriguei-me a prestar atenção. – Vou fazer uma pipoca.

— Isso, amor isso seria incrível, derrete um chocolate em cima... – Eu beijei a testa e fui para cozinha.

Kara desceu as escadas correndo e me entregou o meu celular... Ele chamava... Era Barry.

— Obrigada, amor. – Entreguei a bacia para ela e a acompanhei subindo as escadas. — Oi Barry.

— Graças a Deus, Lee.

— Aconteceu alguma coisa?

— Sim. A mãe da minha esposa está no hospital e meus pais estão viajando... Você não pode ficar com Carol para mim?

— Sua filha?

— Sim... – Eu olhei para Kara e entreguei o celular para ela.

— Oi Barry... Ah! Claro, sem problemas... Ok. Até. – Ela disse e colocou o celular no criado mudo. — Sua pipoca ficou ótima.

— Obrigada... Tudo bem a menina ficar aqui?

— Está sim Lee. Seu amigo precisa de ajuda.

— Claro... Lógico, eu viajei agora. – Beijei a bochecha dela.

— Ela tem oito anos?

— Acho que é isso.

Após vinte minutos, o interfone tocou e Kara pediu que eu já fosse ao portão enquanto ela atendia.

TRAP - Adaptação KarlenaWhere stories live. Discover now