Capítulo 45 - Amaciante

1.4K 171 65
                                    

Lutessa Lena Luthor  |  Point of View



Acordei com dores no corpo... Eu corri pra cacete ontem. Kara estava agarrada a minha perna e Carol a perna dela. Estava até legal de ver, então tirei uma foto...

Fiz um malabarismo e coloquei um travesseiro em meu lugar. Fiz minha higiene e depois desci as escadas, e preparei o café da manha e peguei a mamadeira de Carol na mochila dela, achei que ela era um pouco velha para isso, mas não sou mãe, Barry sabe como educa a filha.

Não pude deixar de pensar que poderia ser um pequeno Luthor conosco ontem... Ou nossa filha, não tivemos nem a chance de saber se era menino ou menina... Mas era um garoto... Tenho certeza que era no nosso garoto.

Coloquei as medidas que estavam anotadas na mamadeira e subi as escadas, acordando Carol.

— Bom dia, Ca.

— Bom dia, Tia Lena.

— Faz tempo que eu não faço isso, pode experimentar e ver se está bom? – Ela levou a mamadeira a boca e depois assentiu.

— Está muito bom. Obrigada, Tia Lena. – Ela disse e senti meu abdômen ser abraçado. — Bom dia, Tia Kara. A senhora é bonita até de manhã.

— Obrigada, Ca. Você também é.

— Nós estamos com pipocas nos cabelos e tem cartas grudadas em vocês. – Ela disse e eu reparei que ela estava certa. Tirei umas pipocas do cabelo dela e ela do meu. Kara descolou as cartas de mim.

Logo Carol pediu para tomar um banho e o interfone tocou. Kara arrumou a mochila dela, assim que viu pelas câmeras o carro de Barry parado em frente. Ela conversou com ele e depois me disse que ele veio buscar ela.

— São quantas cartas? – Eu perguntei e Kara me apontou no rótulo. — Falta uma. – Eu disse e procuramos como loucas, sem sucesso.

— Vamos ter que dar outro baralho para ela. – Ela saiu do banho e  colocou as roupas sujas ela em uma sacola. — Nós não achamos uma carta... Depois te damos outro baralho.

— Não precisa. – Ela disse e colocamos a mochila nas costas dela.

— Não sei porque você não entrou. – Eu disse abrindo o portão e Barry sorriu.

— Estou atrasado para aquela reunião e preciso deixar essa ferinha com o avô dela.

— Ela podia ficar aqui.

— É papai... É muito legal ficar aqui. – Ela disse e ele sorriu.

— Imagino a farra de vocês. – Ele disse e Kara me abraçou por trás.

— Foi muito bom. – Kara disse. – Ela pode vir quando quiser.

— Vocês estão com pipocas por todo cabelo.

— A noite foi louca. – Eu disse me espreguiçando e ele se aproximou de mim. Pegou algo em minha barriga. — Olha aí... Não precisamos mais te dar um baralho novo.

— Que droga, papai. Porque não deixou? – Ela disse chateada e nós gargalhamos com a cara de culpado dele.

— Desculpe, pequena. – Ele nos olhou. — muito obrigada mesmo. Vocês salvaram nossas vidas e sei que ela não é fácil.

— Foi um prazer... Eu amei, pode trazer ela sempre que precisar ou que ela querer. – Kara disse e Carol veio nos abraçar.

Logo eles entraram no carro e partiram dali. Fiquei aproveitando o abraço de Kara.

TRAP - Adaptação KarlenaWhere stories live. Discover now