Capítulo 42 - Tentar

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Lutessa Lena Luthor  |  Point of View


Comprei as flores e comprei nosso jantar... Ela ama comida tailandesa e resolvi fazer uma surpresa completa.

Entrei na nossa casa e aproveitei que ela não estava no primeiro andar. Organizei a sala de jantar, fui até o quarto e sentei na beira da cama. Fiquei esperando ela sair do banho... Se bem... Caminhei até o banheiro e abri a porta.

— Oi amor... – Eu disse e ela se virou... Meu pau nem ficou semi-ereto, pulou para fase do duro feito pedra.

— Oi Lee... Como está?

— Bem, e você?

— Bem.

— Trouxe essas flores. – Eu disse e mostrei para ela. – Ela sorriu.

— São lindas, amor. Deixe-as aí que coloco em uma jarra. – Eu deixei sobre a pia e virei para a porta. — Quer tomar um banho comigo? – Ela disse e eu demorei um pouco para reagir... Ela me convidou para tomar banho?

— Quero... – Eu disse tirando a roupa, mas deixei a cueca. Entrei na ducha quente e ela me abraçou. Depois ela colocou minha cabeça sob a água e massageou meu couro cabeludo.

Ela virou de costas e se inclinou para pegar meu xampu... Céus que bunda maravilhosa! Puxei o quadril dela de encontro a minha ereção. Ela apertou a embalagem e derramou o xampu sobre a mão. Virou-se e espalhou o conteúdo sobre meu cabelo, esfregando o mesmo.

Algo dentro de mim... Fez com que me sentisse muito culpada. Então... achei justo ser completamente sincera.

— Kara... Eu preciso te contar uma coisa... – Os braços dela viraram gelatina e caíram ao lado do corpo dela. — Não estamos em uma semana corrida na empresa... Eu não fico em casa porque acho que você está fugindo de mim e prefiro não incomodar você na sua casa.

— Céus, Lee! Eu quase desmaio... Eu nunca fugiria de você, amor. Eu... Só tenho medo de te excitar e fico com receio dos meus toques.

— Você não precisa nem me tocar mais... – Eu disse e ri. — É uma droga ter pau. – Ela gargalhou. — Tenho mais uma coisa para te contar... – Ela parou de sorrir. — Eu comprei uns brinquedinhos para aliviar minhas bolas.

— Que brinquedinhos?

— Uma vagina falsa e um troço que faz oral... Mas não foram muitos satisfatórios. Eu fui para um hotel no centro e os testei várias vezes, mas não é o alívio que preciso... Pode rir. – Eu disse e ela negou.

— Só consigo me sentir mais culpada. Pensei que você ia contar que tinha me traído.

— O que? – Eu perguntei indignada. — Não! Eu nunca pensaria em uma coisa dessas, Kara e me magoa você pensar que eu seria capaz disso.

— Mas os fatos levariam qualquer um a isso.

— Qualquer um que não ame na mesma intensidade que eu. Isso seria desumano, você velando o luto do nosso filho e eu pegando mulheres por aí. Isso é para pessoas sem coração, Kara. Eu não faria isso... Só se uma vagina falsa for traição.

— Não é... Mas, não é nenhum pouco bom?

— É bom, mas é o mesmo alívio de bater uma. Agora o bagulho de oral é horrível. – Ela gargalhou.

— Eu amo você, Lena. Amo muito... Sei que nosso relacionamento não é o mais convencional, mas sei que você é a única pessoa no mundo que consegue me entender. E serei eternamente grata por tudo que faz por mim.

— Não me agradeça, Kara. Só peço que não desista de nós.

— Eu nunca faria isso. Desistir de nós seria o mesmo que desistir de mim.

TRAP - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora