TRAP - Adaptação Karlena

Capítulo 05 - Retribuindo

Lutessa Lena Luthor | Point of View

Chamei Katie para irmos embora.

— Hey pequena, você sabe onde moram os irmãos de Marie? – Ela negou. Deixei o dinheiro sobre a mesa, e fiquei olhando Marie entrar em um Audi azul escuro. Deixei mais dinheiro, pois Marie não pagou a conta.

Corri para o carro, e Katie subiu no banco de elevação e coloquei o cinto nela. E seguimos o carro da Marie.

— Isso é muito legal.

— Sim.

— Você beijou a irmã dos gêmeos. Vocês namoram?

— Não conte isso para a mamãe. Ela me mataria, muito menos para o papai. Nosso segredo?

— Sim.

— Não namoramos, eu sou casada, Katie. Não posso namorar quem eu quero.

— Você quer a irmã dos gêmeos?

— Não sei, Katie. A vida é complicada e papai nunca me deixaria em paz se eu deixasse da Andrea. Mas isso não é assunto de criança. Só precisamos saber onde a Marie mora. – Ela assentiu. — Ela está parando. – Depois de vinte minutos rodando, Marie parou em frente a uma casa bonita e um pouco afastada da cidade.

Os gêmeos desceram correndo, os pais dela esperavam na porta. Ela abraçou a mãe... Acho que é a mãe, depois o pai bem demorado e voltou para o carro, sobre o olhar triste deles.

— Acho que ela não mora com eles. Vamos seguir ela de novo.

— Tudo bem. – Mais quarenta minutos rodando e Marie parou em frente a uma casa de madeira de lei. De um bom
gosto indiscutível. Ela abriu o portão e estacionou o carro ao lado de uma picape. Entrou, ligou a luz do andar de baixo e logo após, uma do andar de cima.

— A casa dela é muito irada. Vamos entrar?

— Hoje não, amor. Vamos voltar, seu pai já vai chegar em casa e não quero encontrar com ele.

— Não! Você disse que iríamos à sua casa da próxima vez e essa é a próxima vez.

— Ok! Mas lá é sem graça. – Queria dizer que lá não é minha casa, mas ela não entenderia.

Fomos para a mansão da Andrea, onde eu moro também. Quando chegamos, ela estava com várias pessoas.

— Lena, estava tentando te ligar. Hoje você vai ter que dormir em outro lugar. – Eu assenti, pois a casa era dela e se eu discordasse dela em algo, ela não me liberava dinheiro. — Oi Katie, como você está?

— Bem e você?

— Bem.

Subi para o quarto e arrumei uma mochila. Pedi dinheiro e ela foi até o cofre e voltou com outra maletinha. A verdade mesmo, eu já estou fazendo um pé de meia... Um belo pé de meia, pois ninguém dá nada por mim naquela empresa, então... Se descobrirem o desvio de dinheiro, nunca vão pensar em mim... Além do que eu peço dinheiro até para o cafezinho e sou tão escrota que me consideram burra. Tão previsíveis.

— Desculpe, pequena. Na próxima vamos conhecer a piscina. Tia Andrea está ocupada.

— Tudo bem, Tess.

Coloquei Katie na cadeirinha e o cinto. Deixei minha mochila ao lado da dela no chão.

— Eu já volto. – Ela assentiu e eu deixei a porta do carro aberta. Entrei na sala e agarrei Andrea pela cintura, a beijando.

No começo, ela não retribuiu, mas depois levou a mão até minhas costas e apertou, retribuindo o beijo na mesma intensidade.

Queria ver se estava com minha libido aflorada ou se só Marie me deixava louca dentro da calça... Afastei-me e sai dali.