Capítulo 15 - Espionando

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Lutessa Lena Luthor | Point of View

Quando abri os olhos, Andrea estava chorando sentada no chão. Me sentei ao lado dela e a abracei.

- Não fique assim, sei que você está assustada com a situação... Mas você vai encontrar alguém bacana. Você é uma mulher linda... Olha esses olhos... - Ela sorriu. - Você é uma escultura, Andrea. Você vai encontrar alguém que vai te fazer muito feliz.

- Você mudou tanto. - Peguei uma camiseta minha e dei para ela enxugar as lágrimas.

- Foi ela... Vai acontecer quando você encontrar a pessoa certa. Ela é incrível, Andrea. Estar apaixonada é revigorante. Mas você tem que escolher a pessoa certa, não ir pela cabeça do louco do seu pai, que só pensa nele e no status dele. - Levantei e a ajudei a levantar. Ela me entregou a camisa. - Pode ficar com ela. - Ela beijou meu rosto demorado.

- Apesar do jeito que você era... Nunca vou te esquecer. - Ela disse. - E não prometo nada se ver vocês duas juntas. - Eu sorri.

- Não a ofenda, ou te acerto outro tapa. - Ela me deu língua e eu beijei a testa dela.

- Adeus, Lena.

- Adeus, Andrea.

Fui para casa e tomei um banho. Liguei para Imra e expliquei onde Kara morava. Depois fui ao mercado, comprar algumas coisas para o preparo do almoço.


Kara Marie El Danvers | Point of View


Cheguei a minha casa e Nia já estava me esperando.

- Oi Kah, como está?

- Tudo bem, e Winn?

- Está no trabalho, vem direto para cá. Então... Como estão as coisas? Li seu último post e fiquei até emocionada. Sempre disse para você parar com isso.

- Nia... Lena é um sonho. Ela implorou de joelhos por desculpas e eu não me arrependo por ter cedido. Nunca me imaginei tão feliz e mimada.

- Mimada?

- Sim, ficamos só de chamego, ontem foi nossa primeira noite depois da separação... Nossa, foi o céu ou perto disso. Não me lembro de como paramos, acho que perdi a consciência e acordei com um café da manhã na cama.

- Huum... Esses olhinhos aí? Brilhantes. - Ela disse sorrindo.

- Ela disse que se apaixonou por mim.

- Sério?

- Sim... Eu sei que parece rápido, mas eu disse que me apaixonei também.

- Seus olhos estão dizendo isso. - O interfone tocou e eu atendi.

- Olá Srta. Kara, é da floricultura vida colorida.

- Já estou indo.

Caminhei até a entrada e peguei minha rosa. Entrei em casa e desenrolei o papel dela.

"Sabe aquelas borboletas que sentimos no estômago quando estamos apaixonados? Pois é, as minhas estão em alvoroço. O verso não é meu, mas é assim que me sinto. Uma rosa por seu perdão. - Lena Luthor."

- Olha isso. - Entreguei o bilhete a ela e ela sorriu quando terminou de ler.

- Você não a perdoou?

- Perdoei, mas ela seguiu mandando elas.

- Como foi no médico?

- Tudo bem... Ele também ficou feliz que vou largar o emprego.

TRAP - Adaptação KarlenaWhere stories live. Discover now