Capítulo 11 - Cliente Psicopata

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Lutessa Lena Luthor  |  Point of View


Cheguei a minha sala e nem a pilha de relatórios sobre a mesa me fez tirar o sorriso do rosto. – Imra entrou na sala.

— Pelo sorriso… Transou.

— Não Imra, só ganhei um selinho dela e me derreti toda. Estou me sentindo tão bem.

— Ai ai. O amor novo inebria.

Ficamos conversando mais um pouco e depois fomos tomar café. A assistente nova da direção estava lá. Os boatos que corriam sobre a beleza dela eram muitos, mas a única coisa que notei é que ela não chega nem aos pés de Kara.

— Ela está te dando mole.

— Não me importa.

— Assim que se fala. – Ela disse batendo no meu ombro.

[•••]

À noite, eu coloquei uma bermuda e um chinelo, passei na floricultura e comprei rosas. Dirigi até a casa de Kara e toquei o interfone.

— Oi, sou eu, a Lena.

— Lena? Você não me avisou que viria.

— Desculpe! É que eu fiquei com muita saudade e vim quase direto do escritório para cá. – Depois de um tempo, o portão abriu e eu entrei. Bati na porta e ela abriu. Ela estava com o vestido da noite em que nos conhecemos e muito maquiada.

Derrubei as flores no chão. — Desculpe, eu devia ter ligado antes… Eu… – Juntei as flores do chão e entreguei para ela. — Eu volto… Outro dia. – Eu estava sentido uma ânsia de vomito horrível.

— Você pode me esperar…

— NÃO!… – Ela arregalou os olhos. — Melhor não… Eu devia ter ligado. – Eu me virei e ela me puxou, colando nossos corpos e aproximou a boca da minha. — Não vamos estragar sua maquiagem. Você está linda como sempre. – Beijei a testa dela e fui para o meu carro. Peguei o saco do lixo e vomitei dentro dele. Achei que teria mais estômago para suportar isso.

[•••]

No outro dia, Kara me convidou para jantar e foi muito agradável.

— Já vou. – Eu disse e ela colou nossos lábios. Arranhou minha nuca e me recostou no sofá, deitando sobre mim.

Nem sei quanto tempo ficamos nos beijando, eu estava com as pernas abertase ela acomodada entre elas. Perdi as contas de quantas vezes apertei a bunda dela e ela o meu pau. Ela sugava minha língua e mordia meus lábios às vezes. Tirei a blusa que eu estava usando e ela tirou a dela. Estava um calor horrível.

Abri o short dela e enfiei minhas mãos dentro dele para apertar a bunda dela. Ela beijou meu pescoço.

— Se você não me parar agora… – Eu sussurrei perdida em êxtase.

— Tudo… Bem. Vamos com calma. – Ela disse e levantou de cima de mim. A puxei entre minhas pernas e a abracei por trás. Beijei a nuca dela e ela sorriu. — Isso é tão bom.

— É mesmo incrível!

— Dorme aqui hoje? Não precisamos fazer nada, mas preciso dormir agarradinha com você.

— Claro que fico.

E foi assim que fizemos, dormi sentindo o sorriso enorme doendo em meu rosto e sentindo o cheirinho de cereja que emanava dela.

[•••]

Depois de umas semanas, Kara e eu não tínhamos dado o próximo passo, mas estava tudo perfeito, nunca fui tão feliz.

TRAP - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora