Capítulo 08 - Ela representa algo

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Lutessa Lena Luthor  |  Point of View

Ela chegou ao meu quarto e nem perdi tempo oferecendo bebidas ou qualquer coisa, avancei nela.

Foi em todas as posições... Ela gozou várias vezes e eu nada... Nada... Nada... – Corri para o banheiro de novo... Fechei meus olhos e imaginei Marie... Naquela lingerie vermelha... Minhas bolas contraíram e eu gozei. Não acredito nisso... O problema sou eu mesmo.

Voltei para o quarto e a mulher estava com um sorriso enorme no rosto. Tomei Whisky direto da garrafa. Queria ficar mais humana para mandar ela embora.

— Você é modesta mesmo. Você é incrível, Lena, porque você não volta para cá?

— Não sei se você percebeu, mas você não conseguiu me fazer gozar.

— Eu posso tentar.

— Melhor não... É melhor você ir embora, minha amiga vai repassar comigo a reunião de hoje... Vim a trabalho.

— Tudo bem, podemos nos ver outra vez?

— Sim, deixe seu cartão... Assim que pisar em Miami de novo... Eu te ligo. – Ela me entregou o cartão toda sorridente e me deu um selinho antes de sair. A outra garota que eu tinha ficado estava de campana na porta. Ela me deu um tapa na cara e saiu dali. Melhor, me livrei deste encosto.

Imra chegou bem na hora.

— Já gostei desta garota.

— Sorte dela que não sou das que revida. Mas outro dia eu pego ela de jeito e deixo ela gamada de novo. – Imra ficou me encarando por um tempo.

— Acho que sua mãe errou feio em ter te dado nome de mulher. Você é machista, arrogante e preconceituosa. Se fosse alcoólatra, seria meu pai. – Eu mostrei meu dedo do meio para ela.

— Olha esse corpo maravilhoso que eu tenho... Sou uma italiana gostosa pra caralho... Me comeria fácil. – Ela me jogou
uma almofada.

— Filtre suas asneiras. Como foi com a viúva?

— Legal.

— Nossa! Que empolgação.

— Acho que você tinha razão. – Ela levou a mão ao peito e caiu no chão. — Menos.

— Pensei que morreria antes de ouvir você falando isso para alguém.

— É sério... Sinto-me culpada por ter pagado por aquela noite com a Marie. Eu quero ligar para ela, mas estou com vergonha de fazer isso.

— Já é um começo... Acho que você deve contratar ela.

— E se ela não quiser?

— É o emprego dela. Ligue agora, estamos voltando amanhã a tarde mesmo. Já vai direto ver ela, deixamos o relatório pronto hoje e no outro dia não precisamos aparecer na empresa.

— Mas não vou ter dinheiro...

— Pague com o seu dinheiro por ela. Você recebe bem para isso.

— Você é bem chata, mas não é como a maioria das mulheres... É esperta às vezes. – Imra revirou os olhos.

— Claro, macho alfa. Liga logo pra ela.

— Ok. – Peguei meu celular e liguei. Chamou... Chamou...

— Marie falando. – Porque ela não salva meu número? Talvez ela não me reconheça.

— Oi. Gostaria de contratar seus serviços.

TRAP - Adaptação KarlenaМесто, где живут истории. Откройте их для себя