10- Pertence a Scarllet.

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Na casa da árvore, ela se preparava para ler o caderno destruído

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Na casa da árvore, ela se preparava para ler o caderno destruído. Suas laterais estavam rasgadas, as páginas estavam onduladas. Pensou primeiro que alguém tivesse derrubado café sobre ele, mas todo aquele estrago não seria culpa de uma xicara, tinha mais coisa. A segunda opção é que Scarllet o deixou cair em uma poça de água, ou talvez tenha andado com ele pela chuva. Balançou a cabeça, tentando ter foco, e então abriu o caderno.

Pertence a Scarllet...

Ela percebeu o possível "D" no início de seu sobrenome. "Scarllet Den? Claro que não, tem mais letras que isso. Scarllet Dashner. Não, não. Acho que isso é um B.". Ela desistiu de decifrar depois de lhe ocorrer os milhões de possíveis sobrenomes com essas letras. Virou a folha, mas essa estava completamente manchada, a não ser pela metade de um desenho no seu topo. Diversos quadrados iguais, com caminhos e bifurcações. Aquilo era o mapa do labirinto em desenho? Voltou a folhear o caderno, a maioria das páginas estão ilegíveis, e de vez em quando, ela achava uma que conseguia ler pelo menos uma parte do texto.

Sequestraram mais três garotos hoje. Tive que tirar sangue de um deles, seu nome é George. George. Estava aterrorizado. Me pergunto o que fazem com ele e os outros garotos, tudo que eu sei é que não são coisas boas.

Uma lembrança da vida antiga surgiu em sua mente.

- Não vou te machucar, só preciso que relaxe o braço para que eu consiga tirar um pouco de sangue. Posso?

Ele negou, tentando recuar o braço amarrado na cadeira quando Scarllet chegou perto.

- Tudo bem. - ela se sentou, colocando a seringa de volta na vasilha. - Qual seu nome?

- George. Por que me trouxeram pra cá?

- Para algo que não concordo. - ela murmurou, tentando não pensar nisso.

- Então por que está aqui?

- Pelo meu irmão. É assim que sei que ele vai ficar bem.

- Seu irmão está aqui? - ela negou. - O que vão fazer comigo?

- Eu não sei.

A memoria terminou. Scarllet estava de volta a Clareira, sentada ao lado da escada da casa da árvore. Seus pés balançavam lentamente no ar. Ao mudar a página, Scarllet percebeu que por algum motivo ela passou a escrever menos. Os textos não chegavam nem na metade da pagina e os que chegavam tinham a cor da caneta preta manchada, pelo mesmo motivo de todo o resto do caderno.

Trouxeram mais meninos. O CRUEL vai enviar o primeiro deles ao labirinto no mês que vem.

Ela virou a página, mais uma vez seja e molhada. "Como esse caderno está tão destruído? Mais que monte de plong!"

A Primeira - Maze RunnerTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon