31- Propriedade CRUEL.

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Todos pareciam pensar na mesma coisa, Aris não estava mentindo

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Todos pareciam pensar na mesma coisa, Aris não estava mentindo. A expressão de horror em seu rosto ao lembrar do que passou dizia tudo. Thomas sentou-se em uma das camas, tampando o rosto com as mãos, preocupado com Teresa.

— É melhor sentar. Acho que temos muito o que conversar. – sugeriu Newt.

— O que quer dizer com isso? Quem são vocês? De onde vieram?

— Do Labirinto. Dos Verdugos. Do CRUEL. Chame como quiser.

Thomas teve a voz abafada pelas próprias mãos, mas sua frase foi perfeitamente audível.

— Estão mentindo.

— Ah, cara. Sente logo esse traseiro em uma das camas e nos deixe contar a história.

— Não, Scar. Primeiro precisamos achar Teresa. Ele deve estar em algum outro quarto.

Thomas tentou empurrar a cama em frente a porta. Scarllet o puxou para longe, o obrigando a se sentar novamente na cama.

— Preste atenção, Tommy. Esse é o único quarto no salão inteiro, eu passei por ele ontem quando nos levaram para tomar banho, não tem mais nada. Por acaso você viu alguma outra porta antes de entrarmos aqui? – ele negou. – Bom isso. Teresa não está aqui e nós vamos encontrá-la, mas agora, temos que nos preocupar com esse mértila aqui. – ela apontou para Aris.

— Do que me chamou?

— Fale, Aris. Conte tudo pra gente. – disse Minho, se sentando em uma das camas vazias.

   Os clareanos estavam de frente um pro outro, em silêncio, esperando pela história do novo garoto. Aris estava frente a frente de Scarllet e recebia um olhar rígido da garota. Ele balançou a cabeça.

— De jeito nenhum. Vocês é quem começam.

— Ah, é? – retrucou Minho. – Que tal a gente se revezar para lhe dar uma surra até arrancar um plong dessa sua cara de mértila? Depois a gente pergunta de novo.

— Minho – chamou Newt. – Não há motivo...

Minho levantou a mão, apontando para Aris. Antes que abrisse a boca para falar, Scarllet colocou a mão sobre a dele, a abaixando. Ele se calou, era a vez de ela falar.

— Escuta, fedelho... quer dizer, Aris. – seus olhos se encontraram com os dele. O garoto se encolheu. – Você é o único aqui que não conhecemos. Me dá nojo pensar que esteja agindo assim, todo metido, enquanto somos vinte contra um. Conte o que quis dizer com a história do Labirinto. É melhor começar a falar, agora.

— Certo, então escutem. Fui atirado naquele lugar sem lembrar de nada sobre minha vida, só o meu nome. Vivi lá com um punhado de garotas, umas cinquenta delas. Escapamos a alguns dias e os que nos resgataram nos deixaram em um ginásio. Me trouxeram pra cá ontem a noite, mas ninguém me explicou nada. Que história é essa de terem ficado em um Labirinto também?

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