79 - Pessoas como nós.

1.3K 158 12
                                    

- Não adianta perguntar isso a ela

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

- Não adianta perguntar isso a ela. - interrompeu Jorge. - É claro que ela vai dizer que confia. A maluquinha nos obrigou a vir aqui só para te ver.

Gally sorriu. Dessa vez, o sorriso definitivamente não era medonho.

- Bom... - murmurou Scarllet. - Ele tem razão. Não acho que posso tomar boas decisões nesse momento. Ainda estou tentando lidar com algumas coisas.

- Eu concordo. - afirmou Gally. - Tenho algo importante para te dizer depois.

O coração de Scarllet disparou de novo ao imaginar o que seria. A esperança de que Gally tinha lembranças dela além de uma amiga da Clareira invadiu o peito. Depois de uma longa pausa, Gally começou:

- O cara que entregou o bilhete a vocês se chama Richard. Ele é membro do grupo Braço Direito. Eles têm pessoal espalhado por todas as metrópoles e cidades que restaram neste planeta de mértila. A missão: acabar com nossos velhos amigos e usar o dinheiro e a influencia do CRUEL para coisas que realmente importam. Mas o Braço Direito não tem recursos suficientes para destruir uma organização tão imensa e poderosa. Querem agir, mas ainda carecem de algumas informações.

- Já ouvimos falar deles. - disse Brenda. - Como você se envolveu com o grupo?

- Eles têm espiões no complexo principal do CRUEL, e eles se aproximaram de mim e me explicaram que, se eu me fingisse de louco, seria mandado embora. Teria feito qualquer coisa para sair daquele lugar. Seja como for, o Braço Direito queria alguém lá de dentro que soubesse como o lugar funciona, os sistemas de segurança, esse tipo de coisa. Então atacaram o carro que me escoltava e me pegaram. Trouxeram-me para cá. Foi assim eu soube da chegada de vocês. Recebemos uma mensagem anônima pela Rede. Supus que vocês tivessem enviado.

Thomas se virou para Brenda em busca de uma explicação, mas tudo que conseguiu dela foi um dar de ombros.

- Então não foram vocês. - concluiu Gally. - Talvez tenha sido alguém do quartel-general enviando um alerta, tentando recrutar caçadores de recompensa ou coisa do gênero. Depois que obtivemos essa informação, foi só hackear o sistema do aeroporto para ver se um Berg havia aterrissado.

- Então nos trouxe aqui para falar sobre a destruição do CRUEL? - perguntou Thomas.

Gally balançou lenta e deliberadamente a cabeça antes de falar.

- Vocês fazem parecer fácil demais. Mas é mais ou menos isso, sim. No entanto, temos dois grandes problemas nas mãos.

Brenda falou, um traço de impaciência na voz.

- O que é? Diga logo.

- Calminha, garota.

- Que tipo de problemas? - insistiu Thomas.

Gally lançou um olhar a Brenda, depois voltou a encarar Thomas.

- Antes de qualquer coisa, correm rumores de que o Fulgor está se alastrando de modo desenfreado em toda esta cidade de mértila, e que há todo tipo de corrupção para esconder esse fato, porque os doentes são os figurões do governo. Estão dissimulando o vírus com a Bênção. Como a droga retarda o Fulgor, as pessoas que o contraíram podem se misturar com os demais sem que haja suspeita, embora o vírus continue se disseminando. Suponho que esteja acontecendo o mesmo no mundo todo. A conclusão é simples: não há como neutralizar essa fera.

A Primeira - Maze RunnerDonde viven las historias. Descúbrelo ahora