80 - Matamos o Hans.

1.1K 162 14
                                    

Scarllet levantou a cabeça, mordendo o interior das bochechas, completamente ansiosa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Scarllet levantou a cabeça, mordendo o interior das bochechas, completamente ansiosa.

— Matamos o Hans.

Ela comentou, o pensamento sendo exposto sem comando, não tinha a intenção de ter dito nada em voz alta. Brenda se levantou em um salto.

— Vamos embora. Agora!

Jorge e Minho se levantaram. Thomas se juntou a eles em seguida. Brenda tinha razão. Encontrar Hans era mesmo prioridade. Tinham de se livrar daquele maldito dispositivo colocado no cérebro deles pelo CRUEL. Precisavam com urgência encontra-lo, antes que a organização o fizesse. Scarllet continuou na mesma posição, os olhos fixos em Gally enquanto os outros se apressavam para ir embora.

— Gally, – Thomas o chamou. – você jura que tudo o que nos disse é verdade?

— Cada detalhe. – o clareano não havia se movido, ainda sentado no chão. – O Braço Direito está pronto para agir. Estão esboçando um plano enquanto conversamos aqui. No entanto, precisam de mais informações sobre o CRUEL, e quem melhor que vocês para nos ajudar? Se pudermos conseguir a adesão de Teresa e dos outros, melhor ainda. Precisamos de todo o auxilio possível.

— Bem, o que temos que fazer para ajudar o Braço Direito? – perguntou Thomas depois de alguns segundos em silencio. – Voltamos aqui? Ou temos de ir para outro lugar?

Gally sorriu.

— Voltem aqui. Antes das nove da manhã, por mais uma semana. Devo ficar por aqui também. Não creio que faremos nenhum movimento antes disso.

— Movimento? – Thomas estava morrendo de curiosidade.

— Já contei o suficiente. Se quiserem saber além disso, voltem amanhã. Estarei aqui.

Thomas fez que sim com a cabeça e depois estendeu a mão. Gally a apertou.

— Não o culpo por nada. – disse Thomas. – Você viu o que fiz em nome do CRUEL quando passou pela Transformação. Também não teria confiado em mim mesmo. E sei que não queria matar Chuck. Bem... é isso. A gente também não precisa trocar abraços a cada encontro, certo?

— O sentimento é reciproco.

Brenda já aguardava Thomas à porta. Minho esperava Scarllet se levantar, ficando entre ela e Thomas, que ainda conversava com Gally. A garota não fez nem um movimento. Continuava sentada, a palma das mãos encostadas nos joelhos dobrados, os dedos inquietos batucando em ordem, indo e voltando no mesmo ritmo enquanto ela aumentava a velocidade cada vez que se sentia mais ansiosa.

Minho se agachou, pousando a mão sobre a dela, chamando sua atenção. Scarllet levantou a cabeça, virando em direção a ele.

— Precisa dizer a ele logo. – ele sussurrou. – Não podemos ficar por muito tempo.

A Primeira - Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora