23- Área Cinco.

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Lembranças...Part 8

   A Clareira ficava cada vez mais cheia de garotos. Novas profissões foram criadas; Socorristas, Entalhadores, Aguadeiros, Embaladores, Açougueiros e outras. Cada uma com um Encarregado como Clint, Wiston, Zart, Siggy (Caçarola) e Gally. O abrigo teve que ser aumentado e Gally construiu uma casa na árvore para Scar, para que ela não precisasse dormir perto dos meninos. Ela havia desistido da ideia de uma garota ser enviada e não ligava muito para o assunto, já estava acostumada com a convivência entre os garotos.

   A quantidade de Corredores não havia aumentado. A menos de um mês, Newt machucou perna durante a "fuga" de um Verdugo com Scar. Os dois conseguiram fugir, mas o loiro não corre mais como antes, além de ter desistido de ser um Corredor depois de presenciar o pior dia de sua vida. George entrou no seu lugar, por mais que não fosse melhor que Newt, ainda sim era um bom substituto.

O garoto ainda estava em treinamento, por isso ficou como dupla de Scarllet, enquanto Minho corria com Nick durante aquele período. A maquete do Labirinto ficava cada vez maior. Os outros Portões começaram a ser explorados a pouco tempo, menos de duas semanas. Dez meses de procura e nenhum resquício de saída, a não ser pela descoberta de hoje.

— Você e Minho já vieram aqui antes?

  George parou ao lado de Scarllet. Eles estavam em frente a abertura gigante entre os muros, e diferente das outras, essa não dava caminho para outro corredor. Não era a primeira vez que Scarllet via algo do tipo. Deu cinco passos para trás, levantando a cabeça. Pintados no muro com uma tinta vermelha estava o número cinco.

— É uma nova área.

— O que?

— A única que descobrimos até agora foi a três. Achei que tivessem outras, mas não uma tão próxima da Clareira como essa. Não corremos nem vinte quilômetros.

Ela passou pela abertura, sendo seguida por George. O garoto ameaçou passar por ela, mas Scarllet o segurou.

— Fique atrás de mim. Esses lugares são perigosos, quase morri da última vez que achei um. Olhe ali. – ela apontou para um circulo na parede, um buraco muito bem feito. – É uma armadilha. Cuidado onde pisa, George.

— Se é tão perigoso, por que estamos entrando?

— Por que pode ter uma saída, cabeça de plong.

    Ela se agachou, observando os desenhos no chão. Haviam diversos símbolos espalhados pelo lugar, com um espaçamento igual entre um piso e outro.

— Scar... – ele a cutucou.

— Não pise nesses símbolos.

   As marcas no chão não estavam fixas, pareciam mais com um botão disfarçado, como se quisessem que o apertassem.

A Primeira - Maze RunnerWhere stories live. Discover now