CAPÍTULO QUARENTA E OITO

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*Caleb*

Faltava poucas horas até receber a ligação do meu tutor me perguntando sobre o que havia acontecido, sobre o alvo não estar morto. Pensava em milhões de desculpas e maneiras de sair daquela situação complicada, porém do que adiantaria? Seria questão de dias até a X- Rent colocar um assassino de aluguel na minha cola para me apagar.

Acordei assustado ainda no jardim da mansão de Mierra. Me repudiava por ter pego no sono, porém os últimos dias haviam sido muito cansativos e meu corpo já pedia para se desligar, nem que fosse por poucas horas.

Eu precisava saber o que acontecera a Samantha e rondei a casa, espionando como bem podia. Por uma das janelas dos  fundos que dava acesso a uma cozinha, ouvi dois seguranças conversando sobre, e comentavam que Mierra estaria em maus lençóis após ter concordado em ir para uma comunidade na companhia do ex-marido. Que seria um prato cheio para o chefe dela abrir um processo administrativo e afastá-la da missão.

Queria dizer, então, que Samantha estava em uma comunidade? Eu não sabia o que seria pior.

Pelo celular mandei um sms de comando e em trinta minutos um motorista estava me esperando nas coordenadas que havia passado. A X- Rent era muito efetiva com transportes e pagamentos, fora sua oranização que não ficava atrás de nenhuma grande corporação do planeta. E atuar num país sudesenvolvido como o Brasil afastava toda e qualquer suspeita da Interpol, visto que ninguém ia crer que uma organização daquelas poderia existir num país como aquele.

Para além da preocupação comigo mesmo, meus pensamentos eram todos voltados a Samantha. Era agoniante desejar saber notícias dela e não ter como. Saudades do tempo em que conseguia monitora-la por meio das inúmeras câmeras que instalara por vários cômodos de  sua casa. Porém, tudo que me restava era controlar minha ansiedade.

Pedi aquele motorista desconhecido que me deixasse em uma estação de metrô. Assim, evitaria que meu tutor pudesse saber para onde eu havia ido. O destino real seria um bairro da região central do Rio de Janeiro chamado Lapa. Pelo que andava pesquisando, era um bairro com diversos tipos de gentes e manias, fora a boemia e as festas que aconteciam. Um local mais que perfeito para passar despercebido pela X-Rent. Talvez agência fosse esperar me encontrar dentro de um hotel de luxo na zona sul da cidade. Era preciso despistá-los desde cedo, já que seria questão de horas até eu passar de agente a um alvo.

O bilhete de pre-reserva que fiz pelo aplicativo me levou até uma rua chamada Mata-Cavalos. Era um hotel singelo, porém agradável. Na recepção uma senhora com cara de poucos amigos e mascando um chilet me perguntou qual a reserva. Depois de cumprir com as burocracias me entregou a chave do quarto e eu subi. Precisava de um banho.

O celular vibrou assim que coloquei minha maleta sobre a mesinha de cabeceira. Era uma mensagem de sms com uma sequência de números e letras. Como um bom agente , não foi difícil deduzir que se tratava de uma mensagem codificada. Geralmente eram mandadas quando uma operação estava comprometida ou em situações em que a polícia estaria na cola de um agente.

Mas meu corpo estava tão cansado e meus olhos tão pesados que eu não teria forças de passar horas decodificando o que aquela mensagem poderia dizer. Era necessário tirar ao menos um breve cochilo.

Antes de me deitar eu peguei um frasco de diazepam na maleta e tomei um comprimido de dez miligramas. Um calmante faria meu corpo relaxar e ter um sono reparador.

A claridade que entrava pela cortina me incomodou e levantei para fechar a janela.

- Saudades? - A voz de Samantha parecia doce e mesmo de costas eu sabia que ela estava sorrindo.

Virei-me para ela e o único impulso que tive foi de correr e abraçá-la. Sentir seu cheiro, sua pele e seu corpo delicado envolvido em meus braços.

- Você está muito sexy só com esse shorts, Caleb!

Olhei para mim mesmo e sorri.

- Nada que supere sua sensualidade, Samantha! Você não imagina o quanto estava com saudades suas. Eu...

- Shhhhhh.

Samantha me olhava profundamente com seus olhos negros. Ela vestia um vestido simples, mas que desenhava seu corpo, e deixava o colo a mostra o suficiente para que meus olhos me fizessem sentir tesão. Não que fosse preciso, já que o simples toque da mão dela em meu braço já era capaz de enrijecer cada músculo do meu corpo e fazer meu p*au ficar ereto.

Samantha afastou-se de mim, sorrindo, feito uma garota pervertida e safada. O que havia mudado nela para que me lançasse aquele sorriso malicioso?

Antes que pudesse puxá-la para perto de mim outra vez, Samantha desceu as alças do vestido para baixo, deixando seus seios a mostra. Foi o suficiente para fazer meu p*au latejar dentro da bermuda que vestia. Que visão era aquela!

Ela sorria, sorria de maneira prepotente, sabendo o que seus atos eram capazes de provocar em meu corpo. E sem mais poder me aguentar, a peguei por trás e prssionei seu corpo contra a parede. Apenas pude ouvi-la gemer de leve quando mordi seu pescoço e levei minha mão até sua coxa, erguendo o vestido. Samantha ria, talvez se deliciando com o poder que exercia sobre mim naquela hora.

Beijei o pescoço dela ao mesmo tempo em que a mantinha pressionada contra a parede, com o rosto colado no dry all.

- Tá sentindo ele, Sam?

O gemido de prazer dela foi a resposta afirmativa que eu tive.

Lambi o pescoço dela até a nuca e vi a sua pele se arrepiar toda. Em seguida retirei meu p*au para fora. Com calma puxei a calcinha dela para o lado e encaixei levemente a cabecinha bem na entrada. Pai do Céu, que prazer desgraça*do era aquele! A buce*ta dela era tão quente que me controlei para não gozar.

Aos pouquinhos fui introduzindo tudo o que podia, sentindo Samantha gemer. Quando já estava todo dentro dela, puxei suas mãos para cima e fiz mais força contra seu quadril, a pressionando contra a parde.

- Você é minha, Samantha . Eu quero te devorar todinha! Eu quero você toda pra mim. Até o último dia da minha vida, eu vou te desejar. Você não imagina o quanto eu te amo, o quanto eu te adoro. Não sabe o tamanho do meu tesão em você! É surreal... - Sussurrava ao
pé do ouvido dela.

E sem mais aguentar, eu dava várias estocadas, sentindo meu p*au latejando dentro da buce*ta dela, molhadinha. A visão que eu tinha era um sonho: o vestido caído até metade das costas e a cervical nua, a pele cintilante. Fora o cheiro do perfume dela. Eu estava sendo o cara mais sortudo do mundo naquele instante.

Temendo go*zar cedo demais, me afastei dela. Samantha ficou de frente para mim e me empurrou contra a parede. Se agachou e eu conseguia vela sorrindo lá de baixo, lambendo meu p*au. Maldi*ta, queria me deixar louco de tesão. E cada detalhe daquilo era incrível, até mesmo a maneira com que os dedos dela - detalhados pelas unhas longas e vermelhas - seguravam meu p*au enquanto lambia de baixo acima.

Queria vê-la , então juntei aquele cabelo todo dela e fiquei segurando enquanto Samantha me engolia todinho, me fazendo urrar de prazer.

Já não era mais capaz de aguentar de tanto te*são, iria gozar na boca dela. Eu mantinha os olhos fechados, sentindo sua boca me lamber, me dando prazer. Até que ela simplesmente parou os movimentos e tudo ficou em silêncio por um breve instante. Ao abrir os olhos Samantha estava com uma arma apontada para mim.

De forma maliciosa e com um olhar sombrio, Samantha disparou contra mim, me acertando em cheio no peito.

- Samantha!

O sangue escorreu pelo meu abdome enquanto a observava abismado. Mas talvez fosse justo, já que antes era eu quem desejava matá-la.

Despertei ofegante, suado e em desespero. A primeira coisa que fiz foi olhar para o chão e me certificar de que não havia passado de um delírio.

Mas apenas o disparo de Samantha não era real, pois uma rajada de tiros foram disparadas contra a porta do meu quarto.

Pulei para a lateral da cama e me mantive protegido ali, enquanto checava se a minha pistola estava devidamente carregada. Muito provavelmente a X-Rent havia mandado alguém antes do previsto para acabar comigo. Eu estava perdido.

APAIXONADA PELO MEU ASSASSINO?Where stories live. Discover now