Prólogo

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Respirei fundo encarando minha irmã, que limpava as lágrimas que escorriam pelos seus olhos sem que ela nem percebesse

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Respirei fundo encarando minha irmã, que limpava as lágrimas que escorriam pelos seus olhos sem que ela nem percebesse. Peguei mais uma garrafa de soju e lhe servi mais um pouco, lhe entregando o copo e a ajudando a beber o líquido. Minnie se lamentava mais uma vez naquela semana por Soojin lhe dizer que as coisas entre elas teria que acabar depois de terem transado a madrugada toda e minha irmã ter feito um café da manhã para ela. Não me leve a mal, eu adoro minha cunhada, mas ninguém pode fazer minha irmãzinha sofrer assim e sair impune e eu já não aguentava mais vê-la sofrer daquela forma.

—O que eu tenho de errado, Ppeuppeu?—perguntou chorosa e eu suspirei.

—Não há nada de errado com você, Nicha! Soojin que é quebrada por dentro e não há o que você possa fazer.—suspirei, afastando a franja que caia em seus olhos.—Vamos, limpe os farelos de biscoito da sua blusa e vamos instalar um aplicativo de namoro. Se Soojin não te que, tem quem queira, quem perde é ela.

A ajudei a se levantar e a levei até o banheiro para que ela pudesse tomar um banho e tentar tirar um pouco do álcool do corpo dela. Minnie sempre foi uma mulher incrível, sempre tinha um enorme sorriso, mas Soojin a fez se sentir como nunca se sentiu na vida dela, mas ao mesmo tempo que ela faz isso, ela quebra o coração da minha irmã e ver isso me faz me sentir impotente. Nicha me fez desistir de instalar um aplicativo pra ela, mas me prometeu que quando saíssemos de novo ela iria dar uma chance para alguém, ficamos mais um tempo conversando enquanto estávamos deitadas em sua cama e quando minha irmãzinha dormiu, eu dei uma geral rápida na bagunça da sala e por fim decidi que não esperaria a chuva que caia no lado de fora da casa diminuir para voltar para casa.

Eu não morava muito longe da casa da minha irmã, afinal de contas, já fomos abandonadas por nosso pai quando mais precisamos dele e não abandonariamos uma a outra, nós prometemos morar perto uma da outra para sempre.

Fechei tudo e abri o guarda chuvas amarelo que Jennie comprou um tempo atrás para mim, precisava chegar em casa antes de Dahyun terminar de arrumar o escritório da minha esposa, já que ela é bem chata com a organização das figuras de ação dela e dos fios de seu computador gamer, e segui caminhando até o cruzamento que dava para a rua da minha casa, quando uma van deu uma freada não tão longe de mim, me assustando e jogando uma pessoa seminua em uma velocidade que eu mal conseguia acompanhar. A van acelerou e eu precisei dar vários passos para trás ou seria atropelada por ela, mal conseguia ver sua placa ou algo a mais que talvez eu precisasse saber. Era tarde, eu já estava toda molhada da chuva e assustada. Que merda foi essa? Ouvi um choro doloroso e com soluços, aquilo me preocupou, corri até onde a pessoa estava e me indignei ainda mais ao perceber que era praticamente uma criança, a pobrezinha estava bem machucada e chorava de forma desolada, usava apenas um fino conjunto de calcinha e sutiã, me aproximei e toquei seu ombro a assustando de leve e sentindo como seu corpo estava quente e o quão machucada ela estava, seu lábio estava cortado, o supercílio estava pior, seu olho estava roxo e haviam marcas de dedos em seu pescoço.

Quand l'amour trouve une maisonWo Geschichten leben. Entdecke jetzt