Quando a vida das quatro mulheres começa a se tornar monótona e sem desafios, Lalisa encontra uma adolescente inconsciente e traumatizada. Determinada a ajudar a menina, as quatro mulheres decidem adotá-la e, juntas, aprendem o que realmente signifi...
Gente, não tive tempo de fazer as imagens para fazer os capítulos da Hyein e da Minji, por isso vou só colocar uma fotinha delas e talvez seja assim a partir de agora, por que as vezes eu não acho as imagens que eu fiz para os capítulo.Depois eu vou até tirar um tempinho para ajeitar algumas coisas da história, então não se assustem se aparecer como se eu tivesse publicado um capítulo e ser um que eu já tinha postado. É isso...bom capítulo.
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Respirei fundo e deslizei os dedos entre os cabelos de Hyein, velando seu sono. Nem conseguia acreditar que estávamos em uma cama quentinha, com a barriguinha cheia, sem medo que alguém invadisse o nosso quarto e tentasse fazer qualquer coisa com a gente, ou até mesmo, ter medo de que nossa mãe chegasse e tirasse todas as nossas roupas e presentes que nossos pais nos deram por obrigação. Sou tão grata por ter as senhoras Park's em nossas vidas, que eu seria capaz de gritar para todo o mundo que a minha garotinha interior está mais do que realizada, ao ser finalmente amada por minhas mães.
Sei que deixei Hyein de lado por um tempinho, mas eu precisava pensar em como nos tiraria dali, como eu conseguiria levar minha irmã de perto daquela mulher louca. E agora estamos aqui, finalmente tendo uma boa vida, com mães que nos amam, que nos dá tudo o que precisamos, tias que cuidam da gente, avós que nos mimam sempre que podem e tios muito descolados que vez ou outra nos ajudam em algumas coisas...além das nossas bisavós que parecem estar no céu com a gente entrando para a família. Não vamos esquecer da nossa irmãzinha mais nova, Chiquita é um amor e Hyein precisava de alguém que a entenda pelo menos um pouco. Era bom saber que minha irmã não está mais sozinha e que eu não preciso mais ter tanto trabalho para não deixar faltar as coisas para ela.
Meu celular vibrou no bolso e eu suspirei. Ele tinha me ligado algumas vezes desde que nos tiraram da nossa mãe, mas eu recusei todas as suas tentativas idiotas que ele tentou falar comigo. Só que depois desses dias com a minha nova família, sinto que isso possa ser um ponto final nessa idiotice e tentativa de se retratar. Me levantei devagar da cama que minhas irmãs dormiam e atravessei o corredor, tentando não ouvir o que não queria, por isso entrei logo em meu quarto. Hanni estava concentrada no notebook, provavelmente fazendo algo para o seu currículo acadêmico para entrar em uma das melhores faculdades. Ela me olhou e parou o que fazia, mas eu apontei para meu celular, em uma informação silenciosa, ela ficou me olhando seguir para a janela e ir para o telhado, quando estava fechando a janela e sorri pequeno, tentando lhe tranquilizar. Me sentei no telhado e olhei para o horizonte, deslizei o dedo pela tela e coloquei o celular na orelha.
—Oi...
—Minji! Minha filha!— sua voz saiu baixa.—Por Deus...
—O que quer?
—Como assim? Quero saber como você está.
—Depois de anos?— perguntei incrédula e ele suspirou.
—Eu e o pai de Hyein estivemos conversando e...
—Eu não quero saber!— fui rude.—Nem tente. Elas vão fazer de tudo para nos ter e nós faremos tudo para ficar. Estamos bem aqui, não ligue mais, eu e Hyein não precisamos mais de vocês...quando precisamos de vocês, nenhum dos dois estava lá, então, não nos procurem mais.
