Capítulo 68

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POV Rosé Park Kim Manobal

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POV Rosé Park Kim Manobal

Chegou a minha vez de resolver as coisas! Parei o carro na frente a empresa da Jennie e esperei que minha filha aparecesse, me olhei no espelho do carro e sorri. Tinha acabado de sair do salão e me sentia eu novamente depois de retocar as minhas raízes. Onde já se viu? Eu não ser loira? Nunca! Ajeitei meu óculos escuros e sorri, eu sou linda! Taylor Swift  tocava no carro e eu tamborilava no volante. Olhei para frente novamente e vi Minji saindo da empresa, ela usava um casaco e caminhava pela rua, acelerei um pouco mais para frente e parei, assobiando para chamar sua atenção.

—Entra no carro, garota.— falei e ela continuou a andar.—Minji Isabelle Park Kim Manobal! Entra na porra do carro!— falei mais dura e ela parou no lugar, mas não me olhou.—Quero conversar com você, sua mama também queria, mas ela está bem ocupada com a Lise...você não veio conhecer sua irmã mais nova...

—Eu não quero conversar.—ela se virou para mim e bufou.—Eu não fui porque não queria ver a Jennie.— ela disse e eu assoviei.

—Certo...vai ser assim já?—perguntei e ela revirou os olhos.—Entra ai. Mesmo que você não queira, eu ainda sou uma das suas mães, eu gosto e exijo respeito das minhas filhas, assim como eu te respeitei por dias, agora você vai entrar, eu vou te levar para um lugar, a gente vai jantar e depois a gente vai ter uma conversa séria.—falei e ela se deu por vencida, entrando no meu carro e batendo a porta.—Ei! Cuidado! Eu não sou rica de berço como a Jisoo, cuidado com meu carro.

—Desculpa...

—Gosto assim, sendo educada com a mamãe.

Parei o carro em frente ao apartamento onde minha avó e minha irmã estavam morando, não era um lugar chique ou algo comparado ao que a família das minhas esposas tem, mas era um lugar tranquilo e calmo na sua simplicidade

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Parei o carro em frente ao apartamento onde minha avó e minha irmã estavam morando, não era um lugar chique ou algo comparado ao que a família das minhas esposas tem, mas era um lugar tranquilo e calmo na sua simplicidade.  Minji encarou o bairro e eu suspirei.

—Vamos, você tem que se lembrar de algumas coisas.— falei pegando minha bolsa, algumas sacolas e minha chave.—Minha avó está com saudade de você.

Minji me seguiu e eu acionei o alarme do carro. Guiei minha filha para o apartamento das duas e sorri quando Alice atendeu a porta, com um sorriso enorme. Entrei na casa, indo direto para a cozinha, colocando as sacolas na bancada da cozinha, vendo vovó vindo até mim, caminhando devagar com a sua bengala.

—Você chegou! Cadê o meu bebê?— ela perguntou com um sorriso.

—Eu estou aqui.—apontei para mim mesma.

—Não é você, criatura, é a minha bisneta mais nova.— ela disse fazendo pouco caso de mim e eu me fingi de ofendida.—Garota idiota...como se ela fosse o meu bebê.— minha avó saiu murmurando e eu ri.

Dá para acreditar nessa velha?

—Minji! Meu Deus...quanto tempo...—Ouvi vovó dizer e me estiquei um pouco para olhar a cena. Vovó esqueceu que estava precisando da bengala e saiu quase correndo para abraçar minha filha.—Você está tão magrinha, não tem comido direito? Roseanne!

—Ela saiu de casa vovó.— falei um pouco alto e vi minha irmã se aproximando, enquanto ria da minha desgraça.

—Você saiu de casa? Por quê?—minha avó puxou Minji para ir até o sofá.

—Não foi nada, Bisa...

—Como nada? Você saiu de casa, para isso acontecer, você teve um motivo.

Minji suspirou e eu continuei a encarar a cena, enquanto Alice começava a tirar as coisas das sacolas.

—Deixe elas conversarem, quem sabe assim algo entre na cabeça dela.

Tomei um gole do meu vinho e vi quando Alice ajudou vovó a ir para o quarto

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Tomei um gole do meu vinho e vi quando Alice ajudou vovó a ir para o quarto. Minji estava sentada na mesa de jantar junto a mim, ela terminava de comer a sobremesa e eu suspirei.

—Está na hora de voltar para casa, Isabelle.—eu comecei e ela afastou o prato da sobremesa.—Eu não me importo se você esta chateada com sua mãe Jennie, eu não me importo se você acha que é mais velha e que pode fazer o que quer...eu vi muita gente chorando com a sua saída de casa do jeito que foi e eu acho que não é justo com a nossa família, não é justo com você.— me ajeitei na cadeira e encarei minha filha.—Volte para casa, volte para as pessoas que te amam e só saia de lá quando estiver realmente pronta. Quando estiver estabilizada financeiramente, quando você estiver bem para sair e sem raiva de ninguém. Nenhuma de nós estamos tentando o seu mal, só estamos preocupadas com você e com as suas irmãs.—puxei uma grande lufada de ar e olhei para a minha taça de vinho.—Hyein me contou sobre a discussão de vocês.— ela abaixou a mirada.—Ela me disse que não quer mais saber de falarmos sobre ela gostar de Haerin...—passei a mão na testa e mordi o lábio inferior, aquela conversa com Hyein no outro dia me deixou mexida.—Ela me disse que não quer ser segunda opção de alguém e nem que quer ficar brigada com você...ela está tão apaixonada pela Lise...mas eu e suas mães estamos pensando em mandar ela para passar as férias de verão na Tailândia com os seus avós, ela precisa de um tempo só para ela e para se conhecer um pouco. Ela sempre esteve na sua sombra ou na da sua mãe e quando ela finalmente se soltou, você a fez ter medo de continuar...—suspirei.—Você deveria pensar um pouco mais em como ela se sente.

Me levantei e comece a organizar as coisas do jantar.

—Eu queria que você já estivesse em casa quando ela voltar e que vocês possam voltar a serem as irmãs que eram antes.

—Eu só estou preocupada com ela e não acho que...

—Eu já entendi, você disse isso várias vezes.—retruquei.—E você sabe que sua mãe Jennie só quer o melhor para vocês, se ela disse aquilo, é porque se importa com a Hyein e a felicidade dela, ela as apoiariam mesmo que vocês quisessem ir para outro país, se quiserem colocar um piercing no mamilo, se vocês quiserem virar politicas, se vocês quiserem saltar de paraquedas...é uma pena você não entender isso. Eu vou me deitar, deixe sua louça ai que amanhã eu lavo tudo e depois venha se deitar.

Pouco depois que me deitei e já estava quase dormindo, senti quando Minji entrou no quarto e ao invés de se deitar no tuffon ao meu lado, ela afastou as minhas cobertas e se deitou junto a mim.

—Me desculpa, mamãe...

Quand l'amour trouve une maisonOnde histórias criam vida. Descubra agora