Capítulo 46

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Sai quase correndo de casa, com a minha bicicleta, tinha que sair antes de uma das minhas mães ou Minji acordar

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Sai quase correndo de casa, com a minha bicicleta, tinha que sair antes de uma das minhas mães ou Minji acordar. Tinha passado o resto do ano conversando com Haerin por mensagem e marcamos de nos encontrar hoje no shopping da cidade, mas minhas mães não sabiam, não queria que mamãe pegasse no pé da Haerin como ela pega no pé da Aheyon. Somos apenas amigas e eu não quero perder uma amizade por conta das desconfianças e dos ciúmes bobos da mamãe.

Cheguei no shopping e deixei minha bicicleta do lado de flora, senti minhas mãos suando e meu estomago meio estranho. Suspirei e continuei caminhando a procura da minha amiga, o Shopping estava meio vazio, mas estava tudo tranquilo. Vi Haerin meio longe e sorri, acenando para ela, que deu um pequeno sorriso, deixando ainda mais fofa.

—Demorei?

—Não.—sorri para a sua resposta.—Vamos, dar uma volta...— ela segurou minha mão e me levou para onde quer que ela queira ir.—Você pode comer qualquer coisa?— perguntou e eu acenei com a cabeça rapidamente.—Sabe, você é a minha primeira amiga aqui...minhas mãe são meio paranoicas com algumas coisas.—ela falou sorrindo e parando em frente a uma lanchonete.

—Sério?

—Sim, a gente morava na Itália e lá a homofobia é mais impregnado e eu estudava até em casa para que eu não tivesse problema por ter duas mãe.— ela comentou.—Mas então meu avô precisou de ajuda depois que ele ficou doente, mas eu nunca consegui me aproximar de ninguém. Mas foi muito legal no dia que eu te conheci.—ela sorriu.—O que quer comer?

—Não sei...ficamos acordadas até tarde de novo, minhas mães gostam de participar das coisas que fazemos.— sorri.

—Com o que elas trabalha?— ela perguntou pegando o cardápio e me dando.

—Minha omma trabalha é advogada, minha mommy é vice ceo da revista de moda da tia dela, mamãe tem um restaurante com uma amiga da minha mama, e a mama tem um estúdio de fotografia.— sorri.

—Deve ser meio complicado ter quatro mães, duas já é difícil.— ela riu baixinho.—Mas deve ser legal também.

—As vezes, minha mama sempre nos ajuda, mas mamãe  é meio ciumenta e a omma e a mommy são normais.—dei de ombros.—Quer dizer, elas são ótimas mães, mas não são tão liberai e nem tão chatas.

—E a sua irmã? Ela não pareceu ir com a minha cara.

—Ela só é meio preocupada por umas coisas que passamos no passado.— murmurei.—Mas ela não vai fazer nada.— sorri.

Cheguei em casa e percebi que estava na merda

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Cheguei em casa e percebi que estava na merda. Me ferrei, amigos! Mommy estava do lado de fora de casa, com uma feição nada boa e quase pronta para entrar no carro.

—Hyein!— ela gritou e eu me encolhi, deixando minha bicicleta no jardim dela.—Onde você estava? Sua mama está desesperada.—ela disse vindo até mim, procurando qualquer machucado em mim.—Por quê saiu sem nos avisar? Eu já estava colocando toda a policia atrás de você.— ela me abraçou com força.

—Desculpa...

Ela me guiava para dentro da casa e eu vi o pequeno caos que acontecia ali. Mama estava sentada no sofá, com Chiquita pertinho dela e com Hanni dando água para ela, mamãe estava ao telefone e Minji estava andando de um lado para o outro mexendo no celular. Omma não estava por ali e eu fiquei um pouco preocupada. Assim que mommy fechou a porta da frente, as mulheres ali me olharam e mama foi a primeira a vir correndo até mim, ela procurou qualquer coisa em mim e me abraçou com força.

—Minha filha, onde estava? Você está bem? Com quem estava?—ela perguntou e eu me senti mal por fazer aquilo com ela ainda mais com um bebê a caminho.

—Você está de castigo!—Minji e mamãe gritaram juntas, me fazendo me encolher no colo da mama.

—Parem com isso!—Mama disse e ela suspiraram.—Chiquita, vá avisar para a a sua omma que Hyein chegou.— minha irmã assentiu e mama me olhou.—Onde estava?

—No shopping, aquele próximo daqui, fui de bicicleta e me encontrei com Haerin, aquela minha amiga.—expliquei.

—Você não vai mais falar com essa menina!—mamãe disse alto.

—Roseanne!—mommy a chamou.—Vamos conversar, Hyein.— ela disse séria.— Vamos para o meu escritório.

Olhei para minha mama e ela assentiu, caminhei devagar ao lado da mommy e suspirei. Omma estava saindo do escritório dela e me abraçou com força, enquanto Aheyon e Chiquita saiam do escritório atrás dela.

—Eu vou conversar com ela, agora, depois nó iremos conversar sobre o castigo dela.—mommy disse e omma assentiu, me deixando ir.

Entramos no escritório dela e eu senti um pouco de medo do que poderia vir. Mommy apontou para o pequeno sofá que tinha ali e eu me sentei, ela me acompanhou e suspirou, me olhando.

—Por quê você não nos avisou, ficamos desesperadas.— mommy disse calmamente.

—Porque mamãe e Minji não deixariam...ela não querem que eu ande com Haerin por conta dos ciúmes bobos delas.—falei emburrada.

—Isso não justifica.—ela segurou minha mão.—Sempre que você quiser sair, tem que nos avisar.—ela disse preocupada.—Você não sabe tudo o que se passou em nossa mente enquanto você não estava aqui.—ela passou a mão em meus cabelos.—Você é importante demais para deixarmos alguma coisa acontecer. Nós vamos conversar sobre um castigo para você, lembre-se que você tem que confiar na gente, só nós podemos cuidar de vocês.— ela se aproximou e beijou minha testa.

Já tinha quase duas horas que eu tinha chegado em casa e desde então Chiquita está agarrada  a mim, ela nem me largou para tomar a sua mamadeira ou para ficar no peito da mama

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Já tinha quase duas horas que eu tinha chegado em casa e desde então Chiquita está agarrada  a mim, ela nem me largou para tomar a sua mamadeira ou para ficar no peito da mama. Aheyon estava com um pouco de raiva daquilo e eu ri do seu jeito.

—Ei, Aheyon quer a sua atenção, ela veio passar a virada do ano com você e você está aqui agarrada a mim.—murmurei para ela e a vi suspirar.

—Já dei beijinhos nela.—ela disse com um biquinho.

Arregalei os olhos e encarei Aheyon, que franziu o cenho e logo percebeu o que eu estava fazendo, ela se encolheu e desviou o olhar. Quer dizer que essa idiota anda beijando a minha irmã? Vamos saber o que minhas mães vão achar disso.

—Tudo bem, eu tenho que conversar com ela, que tal você ir buscar um pouco de suco para a gente?—perguntei e ela me olhou meio desconfiada.—Prometo não fazer nada demais.

Chiquita saiu rapidamente e eu não perdi tempo, agarrei a gola da blusa da minha amiga e a puxei para perto, para ela olhar em meus olhos, para que pudesse ver que eu estava  falando a verdade.

—Escuta, aqui, eu só vou dizer uma única vez.—minha voz saiu baixo.—Se eu souber que você magoou a minha irmã, eu vou arrebentar a sua cara.—falei e ela assentiu devagar.—Bem vinda a família.—a larguei e ela deu um pequeno sorriso nervoso.—Quero só ver como minhas mães vão reagir a isso.— sorri e vi o terror em seus olhos mais uma vez.


Quand l'amour trouve une maisonOnde histórias criam vida. Descubra agora