capítulo 18

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Respirei fundo e parei o carrinho logo atrás de Lisa, que olhava dois tipos de um mesmo produto

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Respirei fundo e parei o carrinho logo atrás de Lisa, que olhava dois tipos de um mesmo produto. O carrinho já estava quase cheio e eu já estava exausta, o dia tinha sido cheio e como a minha chefe é bem carrasca, ela claramente me deu mais trabalho do que o necessário para compensar os dias que esteve fora e eu dispensei alguns trabalhos.

–Pare de reclamar.–Lisa disse colocando um dos produtos no carrinho.

–Eu estou calada!

–Mas eu te conheço o suficiente para saber que está reclamando na sua cabeça.–retrucou, ajeitando os óculos de grau e me encarando.–Você trabalhou o tanto que deveria ter trabalhado e está aqui porque você não tem nada em casa e não vamos deixar Tzuyu passar fome.

–Ela trabalha em um restaurante, comida não falta.

–Jihyo!–ela me encarou.–Você precisa ser uma boa anfitriã. E eu não sei se você se lembra, mas você está até com teia de aranha no meio das pernas por esperar Tzuyu te dar uma chance...

–Fala baixo, idiota!–Gritei e ela riu.–E daí que eu não estou saindo com ninguém? Não é por ela...

–Claro... é porque você está pensando em se entregar a vida de celibato.–Ironizou e eu revirei os olhos.–Essa é a sua oportunidade...

–Yah! Pare de tentar me dar esperanças.–reclamei.–Termine logo isso e vamos logo para a minha casa, eu não vou organizar isso sozinha.

–E a Chiquita?

–Ela tem três mães! Elas cuidam da garota.–respondi e ela riu, enquanto começava a caminhas na frente.

Eu tinha noção de como as coisas na casa da minha amiga estavam, foi a única conversa que tive com Tzuyu desde que ela chegou em minha casa, sobre como Lisa está meio abatida com a discussão com Jisoo, mas está disposta a segurar seu ponto de vista.

–E...como está o lance da amamentação?–perguntei é uma velha chata me olhou com uma careta, que eu apenas devolvi, a fazendo sair rápido.

–Como assim?–se esticou para pegar algo no alto.

–Você disse que teve conversas sobre isso com Alice.–dei de ombros.–Você conversou com as suas esposas?

–O que eu iria conversar? Eu preciso fazer vários exames antes e ver o que a médica me diz, preciso falar com pediatra da Riracha e com a terapeuta, preciso falar com a minha terapeuta...–ela suspirou, jogando o pacote de absorvente no carrinho.

–Acho que Tzuyu gostaria de comprar o próprio absorvente, Lis...

–Não é para ela, é para mim.–disse séria.–Quer dizer...quem sabe colocando isso no carrinho, faça meu corpo lembrar que essa merda tem que descer.–eoa passou a mão pela testa.

–Ainda não desceu?–perguntei saindo de trás do carrinho e indo até ela.–Mas já faz...o quê? Três meses?

–Vou para o quarto.–ela me olhou e suspirou.

Quand l'amour trouve une maisonOnde histórias criam vida. Descubra agora