Capítulo 39

699 114 7
                                    


Bati a porta com força, pulando em minha cama, não me preocupando em amassar o maldito hanbok

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Bati a porta com força, pulando em minha cama, não me preocupando em amassar o maldito hanbok. Por quê isso agora?

Estamos no aniversário da vovóbisa, a avó da mommy Jen, foi aqui que eu descobri que minha mães estão a procura de uma nova escola para mim e para as minhas irmãs. E eu só fiquei sabendo porque minha sogra perguntou qual seria o colégio que elas estavam de olho para colocar a gente e que estava conversado com meu sogro. Mamãe Rosé comentou alguma coisa por cima e tentou se sair, eu perguntei o que estava acontecendo e elas apenas falaram que seria o melhor.

—Minji...—omma bateu na porta.

—Vai embora!— falei, me levantando da cama rapidamente e encostando uma cadeira na porta e impedindo mais ainda ela de entrar em meu quarto.

—Vamos conversar.—falou e eu suspirei, começando a tirar o hanbok e pegar um conjunto moletom.—Olha, a gente tem que fazer isso e...

—Por quê?—perguntei alto, enquanto eu tirava a maldita saia.—Por quê quer nos tirar de lá? Estou naquela escola desde que sou pequena, foi a única coisa que eu tive do meu pai, foi a única coisa que ele deixou para mim...

—Estamos pensando nas suas irmãs.

—Minhas irmãs?

Senti mais raiva. É sempre isso, sempre abrindo mão de tudo por outra pessoa. Sempre tendo que ser infeliz, enquanto as outras são felizes.

—Olha, a Hanni também vai com você.

—Não tenho só a Hanni lá...

—Mas é o importante para as suas irmãs.

—Eu não tenho irmãs!— gritei de volta.—Eu sempre tenho que abrir mão de tudo por causa de pessoas fingem ser minha família e não são nada para mim!

—Não fale assim, Minji.

—Falo sim!

Eu sentia um nó na minha garganta e queria sair por ai, correndo, sem ter que voltar tão cedo para casa. Queria ficar longe de todas elas, respirar um pouco e poder ser eu mesma sem que precisasse pensar se eu teria que servir de exemplo para alguém ou não decepcionar ninguém. Ouvi batidas na porta e enfiei meu rosto debaixo do travesseiro, tentando ignorar.

—Minji, abra a porta!— a voz autoritaria chamou a minha atenção.—Vamos! Não sou suas mães, nem eu e nem Minnie, nós duas queremos conversar com você.— ouvi alguns cochichos e um suspiro.—Arrume uma mochila, você vai dormir na casa da Minnie comigo e com ela, vamos conversar um pouco. Minnie achar que se não for aqui, você pode se abrir um pouco.

 Minnie achar que se não for aqui, você pode se abrir um pouco

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Quand l'amour trouve une maisonWhere stories live. Discover now