capítulo 08

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A chuva caia lá fora de forma leve, dentro da nossa casa a lareira aquecia a sala e a música que tocava baixinho

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A chuva caia lá fora de forma leve, dentro da nossa casa a lareira aquecia a sala e a música que tocava baixinho. Os longos dedos da minha neozelandesa deslizavam pela minha pele nua, enquanto nos encaravamos e apenas aproveitamos o momento. Chiquita tem demandado muito do nosso tempo e eram raras as nossas horas sozinhas e depois que a mãe e o padrasto foram presos, as coisas estão mais pesadas em casa, por isso estamos aproveitando que Jisoo decidiu levar a pequena para a casa dos pais dela para aproveitar um pouco.

Nossas roupas estavam jogadas pela casa, algumas almofadas estavam pelo chão, enquanto Rosé e eu estamos no sofá, ela está deitada na ponta da melhor forma que podia e passava suas mãos por cada centímetros do meu corpo. Aproximei meu rosto de seu pescoço e o beijei, ouvindo seu gemido baixo, enquanto minhas mãos acariciavam sua cintura.

—Lili...daqui a pouco elas vão chegar...—suspirou, enquanto eu descia os beijos, até o vale dos seus seios.

Eu amo a textura da pele dela, amo seu cheiro de flores, amo o jeito que seu seio cabe perfeitamente em minha boca e em minhas mãos. Mas ela tinha razão, a nossa pequena está a caminho e não vai ser nada legal sermos pegas nessa posição.

Deixei que ela se levantasse e a vi seguir para o andar de cima. Respirei fundo e vesti minha blusa, cacei minha saia e minha calcinha, depois de vestida tentei dar uma arrumada rápida na casa. Em menos de alguns minutos a porta foi aberta e Jihye entrou em casa como um furacão, parecia determinada a algo e assim que me viu veio até mim, me agarrando em seus braços.

—Você cheira a sexo, Lalisa!—disse ainda agarrada a mim.

—E daí? Eu tenho três esposas para satisfazer, não é de se admirar isso.—Murmurei, tentando me soltar dela.—E como você entra assim na nossa casa? Podíamos estar nuas...

—Nada que eu já não tenha visto quando vocês faziam aquelas festinhas na casa dos meus pais.—ela se afastou e ajeitou os cabelos, deixando a pasta em cima do sofá, mas então olhou para mim e depois para o sofá novamente, tirando a pasta dali e me fazendo rir.—E eu mesma fiz a cópia da chave da casa de vocês, nunca se sabe quando vai precisar, ainda mais com uma criança em casa.—Tentou justificar.—Mas eu não vim para falarmos sobre como vocês são quatro ninfomaníacas e como deveriam mudar as fechaduras e as senhas das portas, vim para falar de coisa séria... você está sozinha?—seu tom foi saindo de brincalhão para sério e aquilo me arrepiou.

Nunca é bom quando a unnie faz isso, quer dizer que as coisas estão complicadas.

—Rosie está lá em cima, tomando banho para fazer o almoço e esperar Chiquita chegar da casa dos seus pais.—Respondi.

—Hum...eu sei que não deveria estar fazendo isso, mas ao mesmo tempo sinto que se não o fizesse, estaria traindo a sua confiança e te privando de uma coisa que com certeza quer fazer desde que encontrou Chiquita...—ela respirou fundo.—Que tal irmos para o seu escritório? Acredito que quando a loira ver que você está lá, não vai querer incomodar...

Quand l'amour trouve une maisonWhere stories live. Discover now