Capítulo 47

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Chiquita me abraçou enquanto andávamos pelo parque

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Chiquita me abraçou enquanto andávamos pelo parque. O tempo ainda estava frio e eu tinha pelo menos duas camadas de roupa, ela ainda me fez colocar cachecol e luvas, ela tinha me feito colocar tudo isso e disse que talvez deveria colocar mais uma camada de roupa, mas eu bati o pé e a convenci de me deixar apenas assim. Nós estamos ficando há uma semana, ainda não contamos para as mães dela e para Minji, eu estou um pouco receosa, não vou mentir, não que eu possa ser castrada, mas tenho quase certeza de que Rosé me penduraria de cabeça para baixo e arrancaria o meu couro para sei lá o quê. Mas ultimamente estamos saindo bastante enquanto Hyein vai se encontrar com a nova amiga para ir em cinemas e parques, em coisas de arte ou algo assim, elas fazem essas coisas de gente...eu sei lá.

Senti os lábios de Chiquita na minha bochecha e a olhei, sorrindo, sentindo o coração disparar. Chiquita é uma garota especial para mim, ela me faz ter vontade ser uma pessoa melhor todos os dias, é até por isso que eu tenho melhorado mais o meu jeito e as minhas notas. Beijei a ponta do seu nariz e parei de andar, segurando seu rosto com as duas mãos e selando nossos lábios levemente.

—Ei!—a voz de Hyein chamou nossa atenção e eu suspirei.—Não ache que vai se aproveitar da minha irmã na minha frente.—avisou e eu lhe dei o dedo do meio.

—Pare de implicar com ela.—Chiquita disse me abraçando.

—Tudo bem, não vou mais.— ela disse sorrindo e acariciando os cabelos da irmã mais nova.—Agora vamos, temos que nos encontrar com a vovó Chitthip para os preparativos da festa do aniversário da vovó Youra.

—Tudo bem, até depois.—Chiquita disse para mim e deslizou a ponta do nariz com a minha, depois me deu um selinho, fazendo as borboletas voarem em meu estomago.—Eu te ligo mais tarde?— ela perguntou e eu sorri, acenando com a cabeça.

—Olha só...tão boiola.— Hyein implicou comigo e eu lhe dei língua.

Me despedi com mais uns beijinhos na minha garota e por fim a deixei ir.  Suspirei, sabendo que era hora de voltar para casa. Não é que eu não goste de ir para casa, mas eu sou filha única e quase nunca tem alguém, e se tem é algum amigo idiota dos meus pais. Peguei minha bicicleta e comecei a pedalar, minha casa não ficava muito longe e eu não tinha problema em sair de bicicleta, até parecia melhor, já que assim ninguém me controlava.

Cheguei em casa, vendo a governanta vir atrás de mim, como sempre acontecia quando eu chegava em casa. Eu me sentia meio sufocada quando ela me seguia, mas eu sabia que ela só estava fazendo o trabalho dela, trabalho que deveria ser de um dos meus pais.

—Como foi sua virada de ano, senhorita?

—Legal...e aqui?

—Como sempre, senhorita, sua tia sentiu sua falta.— ela comentou e eu suspirei.

Tia Momo sempre cuidou de mim e eu tenho ela como uma mãe, mas desde que ela virou diretora da escola que eu estudava, acabei me distanciando dela, já que depois disso ela não poderia apenas fechar os olhos para o que eu aprontava. Subi para o meu quarto e sorri ao ver minha tia, quase como se soubesse que eu estava chegando. Tia Momo é a ovelha negra dos filhos do meu avô, ela não quis cuidar das empresas da família, ela decidiu ser professora desde que eu entrei em uma escola, ela sempre quis me acompanhar em quase tudo o que eu fazia, e eu sei que ela está meio chateada que eu sai da escola que ela se esforçou tanto para melhorar por mim, mas sei que ela entende que eu estou melhor nessa nova escola.

Quand l'amour trouve une maisonWhere stories live. Discover now