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Arthur '
Fernandes.

- para de agir assim. - cruzei os braços já sem paciência.

- eu tô agindo normal. - minha namorada bateu o pé no chão, me fazendo bufar.

- tá bom. - ironisei. - sentir ciúmes de mim com a minha prima é agir normal?

- sim! - ela deu de ombros.

Sai do meu quarto batendo a porta. Desci as escadas rápido entrando no ct a mil.

- que isso meu parceiro. Quer quebrar a porta? - next cruzou os braços.

- foi mal. - me sentei na minha cadeira, olhando pro meu pc desligado. - ainda da tempo de nois dois jogar um apostado agora? - olhei pro garoto que negou com a cabeça.

- foi mal thur. Minha mina já tá pronta irmão. - ele acabou de colocar o seu tênis e eu suspirei.

- suave...- peguei o meu celular no meu bolso, enquanto chegava mil mensagens.

- brigou com a Bruna? - eu concordei com a cabeça e ele negou. - irmão, cai fora. Esse negócio de vocês não tá dando certo não. Todo dia uma briga cara. Como que vocês ainda tão aí? - ele cruzou os braços indignado.

- ah cara. Em nem sei. - joguei o meu celular na minha mesa e suspirei
cansado. - tô com sono. - murmurei.

- vai dormir cara. Se você quiser, dorme no meu quarto, eu não venho embora
hoje. - eu concordei com a cabeça, e next saiu batendo no meu ombro.

Era exaustivo. Eu não conseguia dormir, eu não conseguia me concentrar no jogo, eu não conseguia fazer nada...nada.

Ph me cobrando, o pessoal do twitter tudo em cima. As vezes eu só queria deitar na minha cama e dormir com a minha namorada fazendo cafuné no meu cabelo.

Mas eu tô namorando uma garota completamente louca.

- oi mãe. - atendi o meu celular, que estava tocando.

- oi filho. Como você tá? Não me ligou hoje. Tô com saudade. - minha mãe falou do outro lado, provavelmente mexendo nas panelas, o que me fez sorrir.

- tô bem. Eu também tô com saudades...quando vem pra sp? - mexi no meu mouse pad.

- talvez...bem talvez. Eu e seu pai vamos aí ver vocês. Acho que final dessa semana.

- te amo...te amo muito!

- eu também te amo meu filho, promete pra mim que se você tiver se sentindo mal...vai me ligar. - ouvi um latido do outro lado.

- prometo. Prometo te ligar se eu não tiver bem. - sorri. - tchau...- desliguei o meu celular.

A porta do ct foi aberta com força, mostrando a minha namorada com os braços cruzados.

- quem era no telefone? - ela me olhou séria me fazendo revirar os olhos.

- minha mãe.

- tá bom, vou fingir que eu acredito que era a minha sogra no telefone. - ela revirou os olhos.

- aí o problema não é meu. - dei de ombros.

- eu não quero ser corna Arthur Fernandes.

- você não é. - ela ia falar alguma coisa mas eu a impedi. - agora...eu sou?

- que? - ela desviou o olhar.

- eu sabia que essa merda de relacionamento não ia dar certo. - virei a minha cadeira pro meu computador o ligando.

- eu não te traio. - Bruna andou até mim, ficando do meu lado. - eu tô falando sério.

- tá bom...- ri irônico e ela encostou as costas na minha mesa, me fazendo olha-la.

- eu tô falando sério amor. - Bruna cruzou os braços, fazendo beiço.

- tá bom. - dei de ombros.

Eu não queria discutir e perder a cabeça e falar um monte de coisa. Então, deixei pra lá.

Ela deixou um beijo na minha bochecha e saiu. Parei encarando a tela do meu Pc, pensando mil e uma coisa.

 Parei encarando a tela do meu Pc, pensando mil e uma coisa

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