Arthur'
FernandesEstava na sala mexendo no meu celular, enquanto a Clara dormia toda enrolada do edredom.
— ah mano, que preguiça. – bak entrou na sala com seu celular em mãos.
— mano, você tá falando isso desde de a hora que cê foi pra cozinha. – neguei com a cabeça, olhando pra tv, que tinha a live do Alanzoka.
— vocês vão daqui a pouco? – concordei com a cabeça. — irmão, tô subindo. Queria ficar mas tô morto.
— suave, vai lá! – bak fez um high five rápido comigo, e saiu da sala.
Meu pai tinha dito que a qualquer momento ele chegaria aqui. O que me fez descer e ficar com a Clara aqui na sala.
Clara ficou contando sobre o livro que ela tanto lia, e sobre o personagem que estava apaixonada e com raiva. Eu só fui concordando, até por que, a cada palavra ela surtava.
Meu celular notificou a mensagem do porteiro, que dizia que meu pai já tinha entrado no condomínio. Olhei pra Clara que estava encolida no sofá.
— amor...– puxei devagar o edredom.
Me levantei, me sentando do lado da garota. Passei minhas mãos devagar pelo o rosto da garota, Indo pros seus cabelos.
— amor...– chamei Clara baixo, beijando sua bochecha.
— hum...
— meu pai tá no condomínio, levanta.
— tô com preguiça. – Clara choramingou, me fazendo rir baixo.
Clara abriu os olhos devagar, e se sentou com cuidado no sofá, coçando os olhos.
— A gente chega lá que horas?
— você dorme no carro, e acorda lá. Fica de boa. – beijei sua bochecha me levantando.
— você quer subir e se despedir do seu irmão? Ele acabou de subir.Ela concordou com a cabeça, e se levantou correndo pra fora da sala, o que me fez rir baixo. Peguei minha mochila preta no chão, recebendo uma mensagem do meu pai, avisando que estava enfrente a casa.
Peguei a bolsa preta de Clara, e sua mala bordô. Caminhei para a porta principal branca enorme, a destrancando. Acendi a luz de fora e abri o portão preto, depois de passar a chave.
Meu pai abaixou o vidro, e sorriu acenando. Fiz um high five com o mais velho e pedi a sua benção. Meu pai abriu o porta malas. Deixei a mala da garota ali, e as bolsas no canto.
— segura um minuto pai. – ele concordou com a cabeça, e eu entrei de novo.
Ouvi risadas do meu cunhado e da minha namorada, assim que eu entrei na casa.
— vamo? – encarei os dois irmão na escada.
— hurum. – a garota pulou dois degraus, e bak negou com a cabeça.
Gabriel veio com suas mãos no bolso do seu moletom preto. Clara veio até mim. Deixei um selinho rápido em seus lábios, passando meu braço envolta do seu pescoço.
![](https://img.wattpad.com/cover/362694425-288-k547019.jpg)
YOU ARE READING
Olhos Nos Olhos
FanfictionDepois de perder o amor da sua vida, pôr conta de uma suposta traição. Arthur tenta voltar com esse amor que na verdade nunca morreu. Tenta reconstruir peça por peça. - por que tá mudando de assunto? Da mesma autora de meu garoto! 🥇 Obra original