035

1.2K 108 20
                                    

Arthur'
Fernandes

Estava na sala mexendo no meu celular, enquanto a Clara dormia toda enrolada do edredom.

— ah mano, que preguiça. – bak entrou na sala com seu celular em mãos.

— mano, você tá falando isso desde de a hora que cê foi pra cozinha. – neguei com a cabeça, olhando pra tv, que tinha a live do Alanzoka.

— vocês vão daqui a pouco? – concordei com a cabeça. — irmão, tô subindo. Queria ficar mas tô morto.

— suave, vai lá! – bak fez um high five rápido comigo, e saiu da sala.

Meu pai tinha dito que a qualquer momento ele chegaria aqui. O que me fez descer e ficar com a Clara aqui na sala.

Clara ficou contando sobre o livro que ela tanto lia, e sobre o personagem que estava apaixonada e com raiva. Eu só fui concordando, até por que, a cada palavra ela surtava.

Meu celular notificou a mensagem do porteiro, que dizia que meu pai já tinha entrado no condomínio. Olhei pra Clara que estava encolida no sofá.

— amor...– puxei devagar o edredom.

Me levantei, me sentando do lado da garota. Passei minhas mãos devagar pelo o rosto da garota, Indo pros seus cabelos.

— amor...– chamei Clara baixo, beijando sua bochecha.

— hum...

— meu pai tá no condomínio, levanta.

— tô com preguiça. – Clara choramingou, me fazendo rir baixo.

Clara abriu os olhos devagar, e se sentou com cuidado no sofá, coçando os olhos.

— A gente chega lá que horas?

— você dorme no carro, e acorda lá. Fica de boa. – beijei sua bochecha me levantando.
— você quer subir e se despedir do seu irmão? Ele acabou de subir.

Ela concordou com a cabeça, e se levantou correndo pra fora da sala, o que me fez rir baixo. Peguei minha mochila preta no chão, recebendo uma mensagem do meu pai, avisando que estava enfrente a casa.

Peguei a bolsa preta de Clara, e sua mala bordô. Caminhei para a porta principal branca enorme, a destrancando. Acendi a luz de fora e abri o portão preto, depois de passar a chave.

Meu pai abaixou o vidro, e sorriu acenando. Fiz um high five com o mais velho e pedi a sua benção. Meu pai abriu o porta malas. Deixei a mala da garota ali, e as bolsas no canto.

— segura um minuto pai. – ele concordou com a cabeça, e eu entrei de novo.

Ouvi risadas do meu cunhado e da minha namorada, assim que eu entrei na casa.

— vamo? – encarei os dois irmão na escada.

— hurum. – a garota pulou dois degraus, e bak negou com a cabeça.

Gabriel veio com suas mãos no bolso do seu moletom preto. Clara veio até mim. Deixei um selinho rápido em seus lábios, passando meu braço envolta do seu pescoço.

Olhos Nos Olhos Where stories live. Discover now