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— tá com ciuminho, vida? – bak riu, o que me fez revirar os olhos.

— esse cara tem que tá em todo o lugar agora?

Clara e Mila estavam conversando com Matheus, que as comprimentou com um abraçado, o que me fez murmurar.

— para de ciúmes, pô! – ele me olhou e bateu de leve o seu cotovelo em meu braço.

— olha lá, pô! – apontei com a cabeça.

Bak se virou e fechou a cara, quando viu outro cara abraçando Mila. O que me fez rir baixinho.

— vamo lá viado. – ele falou rápido e eu neguei com a cabeça, levando o meu copo até a minha boca. — agora seu ciúmes sumiu, desgraçado?

— só não gosto dele. Não gosto da presença dele, muito menos dele com a Clara.

— ele são só amigos. – bak falou olhando pras meninas. — vou matar esse desgraçado.

— sabia que o Matheus quase beijou a Clara? – ele se virou rápido, e eu concordei com a cabeça, bebendo mais um gole da minha bebida.

— oxi, quando isso? – ele arqueou uma sobrancelha. — eu tô muito bêbedo, por que não lembro de você me contando isso não.

— na quela vez em que você, seu desgraçado, inventou que eu tava de papo com outra. – revirei os olhos e ele riu. — Clara tinha subido com esse desgraçado, lembra? – ele concordou com a cabeça. — vt disse disse que ela tinha se afastado, e ela confirmou também.

— eu proibiria dela ver ele. – ele falou calmo, me fazendo rir.

— eu não vou proibir a ela de fazer nada, ela sabe o que faz...talvez eu pegue o celular dela, quando ela tiver dormindo e talvez, eu bloqueia ele. – dei de ombros, vendo minha namorada se afastar um pouco, com o telefone na orelha.

— tá certo. Se eu descobrir que esse cara tá de papo com ela, eu vou surtar e bloquear ele. – ela falou sério, me fazendo negar com a cabeça. — minha mulher tem amigo homem não, só Deus, já que ela não tem pai.

— qual é bak! – bati em seu braço.

— a sua também não tem. – ele deu de ombros.

— vambora gente, tô com sono! – ouvi jaya gritar, e nos dois olhamos pra ele, vendo ele e ligeirin começarem uma briga.

— vt! – bak chamou sua atenção, o que fez o cacheado parar a garrafa que ele levava até a sua boca. — não bebe, você vai voltar pra casa com eles. – bak pegou a chave do seu bolso, mandando pra vt no ar.

— ae sim! – vt sorriu largo.

— eita peste, Gabriel Lessa. – me afastei do meu cunhado.

Peguei a blusa de Clara, jogando em meu ombros. Meus olhos foram pra dupla  que estavam colocando algumas coisas na bolsa preta. Peguei o meu celular em cima da mesa, verificando se tinha alguma mensagem, mas não tinha.

Os meninos pegaram algumas coisas e eu segui ligeirin e jaya, enquanto bak e vt arrumava algumas coisas pra entregar a lancha.

— meu pescoço tá doendo até agora! – ligeirin falou, acertando um tapa na nuca de jaya, que murmurou ficando do meu lado.

— culpa da namorada do thur.

— culpa sua, que ficou empurrando ela, sabendo que eu tava segurando ela no meu pescoço. – arqueei uma sobrancelha, olhando pra frente.

As meninas estavam se despedindo dos meninos, já que eles pegaram a bola no chão, e logo saiam. Jaya e ligeirin pararam, enquanto Mila ia pro seu carro e ela pro de bak. Andei em direção a garota que tinha os olhos no celular, o seu short no ombro e encostava com as costas no carro.

— sua blusa. – estendi a blusa azul pra garota, que tirou os olhos do celular e me olhou com um sorriso sem mostrar os dentes. — tava conversando o que com os meninos? – cheguei mais perto da garota, que deu de ombros.

— nada de mais.

— hum...

— me dá, isso qui! – ela apontou pro copo a minha mão e eu a entreguei.

— não! – falei rápido, quando Clara despejou na grama verde a bebida e jogou o copo no chão.

— as tartarugas, Clara! – ouvi jaya gritar.

— você disse que era seu último copo e esse é o terceiro. – ela cruzou so braços, ficando emburrada o que me dez rir.

Cheguei mais perto da garota, com os olhos grudados no seu, enquanto sentia sua respiração pesar.

— deixa eu fazer uma coisa no seu celular. – ela o entendeu e eu a peguei, desbloqueando a minha digital.

— o que você ta fazendo? – seus dedos enrolaram na minha corrente fina de ouro puro.

— isso! – mostrei a tela do celular pra garota que tinha o contato de Mateus e o desbloquear logo em baixo do seu número.

— sabe que eu vou desbloquear ele depois, né?

— tenta ae pô. – dei de ombros. — e põe logo o short. – tirei ele do seu ombro, deixado em seu peito.

Continuei na frente de Clara, enquanto ela colocava o short, tendo a certeza de que ninguém veria nada que não devia.

— agora arruma a parte de cima, tá meio torta. – olhei pra cima da sua cabeça, não mantendo contato visual com ela.

— thu...

— pera ae jaya, fica ae rapidão. – respondi por cima do ombro pro garoto que estava atrás de mim.

— pronto. – Clara falou, e eu entreguei seu celular, e fiquei do seu lado.

— manda. – olhei jaya que sorriu de lado.

— vt pediu muita bebida e ele queria que a gente terminasse com elas. – ele esfregou suas mãos com um sorriso malicioso.

— sou da igreja, não bebo. – ligeirin falou, passando seu braço em volta do pescoço de jaya.

— hurum. – jaya debochou.

— só sei que o meu namorado, não vai beber. Muito menos participar dessa farra de vocês no ct. – Clara cruzou os braços.

— ela disse né, cara. – dei de eombros e ligeirin riu, enquanto jaya revirava os olhos.

— ei, vocês obedecem o vt, cara! – bak falou, chegando mais perto com o braço em volta do pescoço de Mila.

— tá achando que a gente tem cinco anos caramba? – ligeirin se virou o olhando.

— credo, que ignorancia. – ele murmurou fazendo a gente rir. — só volto amanhã pra gravação do anúncio. Tchau! – ele saiu andando.

— eita peste! – jaya falou alto.

— aproveita mano, amanhã tem Camp e sua sensi presica tá ótima! – gritei e ele sorriu me olhando.

— para cara! – Clara me deu um tapa no braço me fazendo rir.

— para cara! – Clara me deu um tapa no braço me fazendo rir

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