055

741 79 8
                                    

— eu não quero nada! – Arthur olhou em meus olhos me fazendo concordar com a cabeça.

— acho que eu vou subir! – olhei pro teto, ficando de barriga pra cima.

— ele tá conversando com outra! – meu irmão chegou falando, me fazendo olhar pra ele confuso. — seu namorado. Acabei de ver com ele, uma conversa de uma mina.

— larga de mentira Gabriel! – Arthur levou suas mãos pro seu rosto, me fazendo sentar no sofá.

— como assim bak? – cruzei os braços e o meu irmão riu.

— ele tava conversando com uma mina e me mostrou a conversa hoje.

— qual é bak! Larga de ser mentiroso moleque. – meu namorado se sentou do meu lado. — na conversa não tinha nada de mais.

— então, você conversou com uma mina? – o olhei e ele coçou a nuca. — tá né. – suspirei, me levantando do sofá.

— amor... sério que você vai acreditar no seu irmão? No bak? – ele me olhou indignado. — que traiu a ficante séria na própria festa?

— ou! – meu irmão o olhou indignado.
— eu sou um homem de palavra.

— cala a boca Chico moedas! – o olhei séria.
— e eu não quero falar com você! – olhei pro meu namorado que ria do meu irmão.

— que? Ta maluca? – meu namorado se levantou rápido do sofá.

— você conversou ou não conversou? – arqueei uma sobrancelha.

— a conversa não teve nada de mais! – ele insistiu, cruzando os braços.

— então me dá o celular. – estendi a mão pro garoto. — agora vai todo mundo ficar quieto? O gato mordeu a língua de vocês dois? – olhei pros dois garotos que me encaravam quietos. — tudo bem! – recuei um passo. — Gabriel Lessa e Arthur Fernandes. Só venham falar comigo, quando vocês pararem de brincar um pouco.– andei e para fora da sala, mas parei.

— calmô dona Michele! – bak murmurou alto.

— não quero ouvir vocês dois! – me virei olhando prós dois que desviaram o olhar.

— culpa sua! – meu namorado falou, se sentando ao lado do meu irmão.

— você que conversou com outra mina e ta agindo normalmente.

Me virei novamente, andando até a escada. Eu estava com medo e nervosa. Meu coração batia rápido e meu peito subi e descia por conta da ansiedade. Não sei se era uma brincadeira idiota deles, mas espero que sim.

(...)

Abri os meus olhos sentindo uma dor na minha barriga o que me fez murmurar entre os travesseiros brancos. Peguei o meu o celular em cima da mesa de cabeceira e liguei a tela vendo a hora. 6:57 da manhã.

Murmurei e me sentei na cama, sentindo novamente a dor. Me levantei com cuidado e andei até o banheiro para fazer meu xixi. Liguei a luz do banheiro, reclamando um pouco por conta da luz branca forte.

Me sentei na privada e mês olhos caíram na minha peça íntima, sabendo do que eu tinha que sofrer durante cinco dias inteiros.

(...)

Era por volta das uma da tarde. acordei onze tomei um banho quente e um remédio pra cólica. O edredom branco enorme e pesado, rodeava o meu corpo e em meu celular passava os vídeos aleatórios do tik tok, enquanto eu não tinha nem se quer algum ânimo pra fazer outra coisa.

Olhos Nos Olhos Where stories live. Discover now