013

2K 135 17
                                    

— thur...eu presico de um tempo. Meu relacionamento acabou não tem nem uma semana ainda. Minha cabeça tá uma confusão. – acariciei a sua nuca.

— tá bom. A gente espera, só me promete uma coisa? – concordei com a cabeça. — que a gente não vai se afastar. Vamo manter o nosso tempo. Eu juro, não vou forçar a barra.

— não vou me afastar...prometo. – sussurro, fazendo o garoto sorri, me abraçando forte.

Escutamos alguém bater na porta. O que fez Arthur me apertar mais contra o seu corpo.

— Clara? Ta ai? O Camp vai começar! – ouvi a voz do meu irmão do outro lado.

— já tô indo! – falei alto, e ouvi paços se distânciarem. — tenho que ir agora. – Arthur bufou, mas me soltou.

Me levantei da cama e ele murmurou afundando seu rosto no travesseiro, o que me fez rir.

— torce pra gente. – andei até a porta.

— meu time né! – ele deu de ombros, e eu saí do quarto do garoto.

Quando sai daquele quarto. Minhas pernas ficaram bambas e meu coração acelerou. Encostei minhas costas na porta e suspirei aliviada.

Desci pro segundo andar o mais rápido possível. Desci as escadas indo para a cozinha, pegando o minha garrafinha na geladeira.

Eu não sabia se íamos ficar sério ou se íamos só ficar. Eu realmente me perguntava se Arthur tinha me traído. Foi então que a minha ficha caiu. Ele nunca me traiu.

— bom dia. – entrei no ct, recebendo olhares confusos. — boa noite! – afastei pensamentos, me sentando na minha cadeira.

Quem estava no ct, era next, bak e vt. Next ficava do meu lado e bak do outro, enquanto vt ficava em uma cadeira distante com o seu notebook.

— vamo fazer uma revisão básica, antes de ser começar, só entrem na sala. – o coach avisou e não demorou muito para que ele me convidace pra sala. — primeiro, vão ser dez ou seis partidas. Quero que vocês esqueçam as pessoas que vão estar assistindo vocês e se concentre no jogo. Beleza? – concordamos com a cabeça em sincronia. — primeira mapa vai ser bermuda, vamo cair em peak. Peak é nossa e concerteza vai ter quebra de call. Presico que vocês se concentre ali, mas nos próximos mapas também. Ok?

— acho que é isso. Vamo jogar! – bak deu de ombros.

— eita cpt despreocupado. – next riu.

— esse aí é rei. – vt falou em um tom brincalhão, fazendo bak fazer uma referência. — nosso grito pra dar sorte! – vt sorriu, e juntamos nossas cadeiras para perto do moreno.

O nosso grito era concerteza uma coisa que me deixava louca e eufórica. Eu amava aquilo.

— 1,2,3! Go noise! – gritamos juntos, enquanto rimos.

Juntamos nossas cadeiras novamente, e entramos na nossa call. Não demorou muito e começaram a partida.

Arthur'
Fernandes

E

ncarei o teto com um sorriso. Ela estava ali a dois minutos atrás. Ela, só ela.

Escutei batidas na porta e um pouco desesperado, achando que a garota tinha esquecido algo ou veio falar alguma coisa, mandei entrar.

O sorriso não sumiu, era a minha mãe. Ela me olhou com os braços cruzados o que me fez encolher na cama um pouco.

Ela fechou a porta e andou até mim. Se sentou na ponta da minha cama e me olhou séria.

— tô esperando uma resposta. – ela falou séria e rápida.

Olhos Nos Olhos Where stories live. Discover now