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Arthur segurou minha mão, me puxando pra fora do ct. Passamos por vt que estava na sala conversando no telefone e entramos na cozinha.

— o que faço? – ele perguntou, enquanto eu ia até a pia, lavar as minhas mãos.

— você não sabe fazer nada. – dei de ombros e ele cruzou os braços.

Andei até a mesa de vidro que ficava na cozinha e encarei as duas pizzas a minha frente, tentando lembrar o que a minha mãe faria.

— me dá dois tabuleiros. – me virei olhando meu namorado, que bufou.

— pra isso eu sirvo, né? – ele levou suas mãos para a sua cintura.

— vai logo, tá falando de mais.

Arthur andou com tédio até o armário, se agarrando e abrindo a porta do armário cinza. Arthur tirou dois tabuleiros de pizza do armário e veio até mim. Tirei o papel filme da pizza, pegando a com cuidado e deixando cada uma no seu devido lugar.

— tá...– peguei um tabuleiro. — agora, você liga o forno. Não sei ligar isso.

— eu pedi a sua ajuda, e você vem me dizer que não sabe mexer no forno? – Arthur levou sua mão pra sua cintura e a outra para a testa, negado com a cebca.

— deixa eu ver. – andei até o forno, colocando a pizza ali. — como eu ligo isso?

— sai, sai. Deixa eu, que ligo! – Arthur andou até mim e eu arqueei uma sobrancelha.

— fala assim comigo denovo, pra você ver.

— vai fazer o que? – ele cruzou os braços, com um sorriso ladino.

— nada...vou só parar de dormir com você. – sorri falso e vi seu sorriso se desmanchar.

— que isso...– Arthur coçou a garganta. — amor, pode da licença, pra mim ligar o forno pra você? – sorri largo.

— claro meu amor. Todo seu, só pega o outro lá pra mim. – apontei pra mesa.

Arthur pegou o outro tabuleiro me entregando. O coloquei ali e sai, deixando meu namorado tomar o meu lugar. Arthur abaixou de frete pro forno, parecendo pensar o que fez o maior pentear os cabelo com sua mão. Me encostei no armário, cruzando os braços.

— nossa, você é muito burra. – ele negou com a cabeça.

— eu sei.

— qual é, amor. Era pra você revidar mano. Me senti mal agora. – ele se levantou, vindo ate mim.

— mentira, você gosta de me humilhar. – sei de ombros e ele riu anasalado.

— minha demostração de amor. – ele deu de ombros, levando suas mãos para a minha cintura. — mesmo correndo o risto de ficar solteiro.

Arthur se aproximou mais, afastando meu cabelo do meu ombro, deixando beijos em meu pescoço.

— vá dormir comigo hoje? – ele sussurrou em minha orelha, deixando leves mordidas em meu pescoço.

— não.

— tá zoando ou tá falando sério? – senti uma trilha de beijos da minha bochecha descendo meus pescoço.

— tô fazendo sério. – fechei os olhos.

É claro, que eu não estava.

— tá bom. – os beijos pararam, me fazendo, abrir os olhos. Arthur tirou suas mãos da minha cintura se afastando.

O olhei incrédula e ele me deu as costas prestes a se afastar mais.

— amor, eu tava brincando. – puxei sua mão, e ouvi sua risada baixa.

Olhos Nos Olhos Where stories live. Discover now