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Era por volta das quatro da tarde. Tinha acabado de sair do meu banheiro, quando a minha porta foi aberta, mostrando o meu namorado, que parecia que tinha acabado de sair do banho também.

Ele cruzou os braços, e me olhou de cima a baixo, esperando uma resposta.

— que foi? – erqueei uma sobrancelha confusa, passando as mãos geladas no meu pijama do homem aranha.

— você nem dormiu comigo cara.

— eu acordei, vim pra cá e você acordou meu amor. – andei até o garoto em paços lentos.

— tô com sono. – Arthur choramingou, levando suas mãos para a minha cintura.
— muito sono.

— então vai dormir. – passei minhas mãos em seus cabelos úmidos.

— não quero dormir sem você. – seu rosto foi pra curvatura do meu pescoço, me fazendo rir baixo. — a gente tem treino agora também.

— então vamo logo, depois ficam reclamando que a gente atrasa. – dei dois tapinhas em suas costas.

O garoto bufou, mas assim que soltou meu pescoço, deixou em meus lábios um selinho demorado.

Arthur se virou abrindo a porta e eu dei meia volta, pegando o meu celular em cima da cama. O garoto me deu espaço pra passar, e eu saí.

Arthur apagou a minha luz, fechando a porta. Andei na sua frente, enquanto respondia algumas pessoas no meu whatsapp. Desci as escadas e andei para o ct, que não ficava longe dali.

Abri a porta branca, vendo meu irmão em seu lugar e vt em sua mesa, perto de um telão branco, onde passava as nossas jogadas em dias de camps.

Comprimentei meu irmão e meu coach com um high five, escutando a porta sendo fechada.

— cadê o thur? – vt perguntou, me fazendo olhar para a porta que não tinha ninguém.

— thur subiu o pc dele, por que estava com dor de cabeça de ficar aqui. Como o ph não deu nenhuma regra, que era pra gente ficar reunido, ele subiu. – bai deu de ombros.

Deixei de lado, me sentando na minha cadeira e ligando o meu Pc. Entrei no meu jogo recebendo alguns convites de amizades de amigos do cenário, mas ignorando todos.

(...)

— comigo aqui irmão. – avisei, e bak deitou um dos caras que estava na casa L.

— eita que essa anti aqui, tá achando que vai conseguir alguma coisa. – meu namorado falou, me fazendo rir baixo.

— merda! – quase gritei, depois que eu morri pra Carapina. — Carapina pode nesse merda agora? – olhei pra vt, que concordou cim a cabeça.

E então, bak caiu, só sobrado o meu namorado e jaya na partida.

— vai que é sua meu amor! – gritei, recebendo um xingamento dele. — jaya, salva qui jaya, pelo o amor de deus! – gritei mais uma vez, e agora foi a vez do meu amigo me xingar.

Jaya então, salvou eu e o meu irmão, mas não demorou muito, pro bak cair e jaya cair na risada.

— não! – jaya gritou quando ele caiu.
— culpa do bak, fica trazendo má sorte, depois que saiu do fluxo. – ele falou, me fazendo rir.

— cala a boca, jaya! – meu irmão falou do meu lado.

— esse treino tá trolando mano, namoral.
– meu namorado falou entre risadas.
— vou trolar também!

Olhos Nos Olhos Where stories live. Discover now