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saímos do carro. Passei meu braço em volta do pescoço da garota e vi um carro preto encostar ao lado do nosso. Ao invés de andarmos, paramos olhando pro carro.

— sua mulher chegou. – ela sorriu, olhando pro seu irmão, que suspirou pesado.

A "mulher" de Gabriel saiu do carro o travando. Clara tirou meu braço do seu pescoço e andou até a garota com um sorriso largo. Vt bateu no braço do meu cunhado, que negou com a cabeça, parecendo ver o que ele tinha perdido.

— irmão, como ela ainda confia em você? Ela é linda de mais, e você tem fama de pegar geral. – jaya falou indignado.

— aí cara, queria tanto ela denovo. – ele andou até mim, passando seu braço envolta do meu pescoço. — vamo pra lancha, se não fico cego de tanta beleza.

Ele negou com a cabeça, fazendo nós quatro, rirem alto. Andamos até o deck, onde estava nossa lancha enorme. Passamos por um cara que pediu para que comprovassemos que tínhamos alugado a lancha e depois de uns minutos, ele deixou a gente passar.

(...)

— vem cá, você acha que o Bak vai voltar com ela? – abraçei Clara por trás, fazendo ela tomar um pequeno susto. — relaxa cara.

— sei lá né, mas acho que sim. – ela deu de ombros. — se eu pular aqui eu posso morrer?

— vai ser comida de tubarão. – beijei seu ombros.

— tem tubarão aqui?

— claro que não. Você não tá estudando não filha? – ela deu de ombros. — vou contar pro seu irmão. – me afastei da garota.

— Clara, vamo pular quando a lancha parar? – ouvi jaya perguntar.

Me encostei na barra de ferro e Clara fez o mesmo ficando do meu lado.

— 100 no pix. Eu, tu e ligeirin?

— vamo filho! – ela deu de ombros, ignorando completamente o medo que ela ia sentir na hora de pular.

— eu também quero participar. – vt se aproximou dos meninos a nossa frente.

— eu, tu, ligeiro e Clara. – jaya fez um high five com vt.

(...)

A lancha tinha parado a uns minutos. Estava sentado, passando algumas coisas da minha time line, mesmo dizendo que ia ficar off por uns dias.

— passa em mim? – olhei para Clara, que estava na minha frente.

— deita ae.

— Segura também. – Ela deixou seu short e celular no meu colo.

Peguei o protetor em suas mãos, e me levantei esperando ela se deitar. Sentei ao lado da garota em um canto ali e me sentei do seu lado.

— acho que o Bak ta pistola e triste. – coloquei o protetor em meu colo. — posso passar aqui? – ela concordou com a cabeça, e eu aproximei minha mão com todo o cuidado do mundo, pra ela não se sentir desconfortável.

— você acha que ela vai perdoar ele? – ri nasalado.

— eu te fiz a mesma pergunta...mas acho que sim. Até o final do passeio, ele vai tá na mesma casa no mesmo quarto, na mesma cama, que ela.

— que horror! – ela deitou sua cabeça em cima do braço, me fazendo rir. — mas não duvido nada.

— escuta seu namorado aqui. Isso vai conhecer. – dei de ombros.

Olhos Nos Olhos Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang