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Andei pro ct, completamente mal. Eu realmente fiquei chateada, por ele simplesmente não corrigir a garota. Talvez seja culpa do meu humor, mas fala sério!

— bom dia flor do dia! – meu irmão falou sorridente, assim que entrei no ct.

Apenas o ignorei e me sentei no sofá, desbloqueando o meu celular. Eu precisava de alguma coisa, pra fazer eu esquecer disso. Meus olhos foram pro jaya, que caminhava até mim e se sentou do meu lado.

— oi. – sua voz saiu como um sussurrou.

— oi. – suspirei pesado.

— tá tudo bem com você?

Mordi a bochecha, pensando seriamente se contaria ou se guardaria isso só pra mim. Uma coisa que eu realmente queria, mas se eu contasse, provavelmente minha cabeça iria encher de paranóia depois.

— você e o thur brigaram?

— se a sua namorada tivesse conversando com um cara, amigo dela. E o seu irmão entrasse na sala, dizendo que ela estava conversando com outro. O que você faria?

— acho que iria procurar saber. Iria ter uma conversa séria com ela. Pedia as conversas, e se realmente fosse uma conversa...se tá ligada né? – concordei com a cabeça. — eu pularia pra fora do barco.

— mas e se você não soubesse nadar, e precisasse do barco?

— sempre vai ter alguém pra me tirar de lá. E se não tiver, eu dou meu jeito de sair do mar. – jaya bateu no meu ombro com o seu ombro e eu suspirei. — foi isso que rolou né? – concordei com a cabeça.

— queria tanto o next aqui agora...– me encoli no sofá, cruzando os braços.

— não pense que ele te traiu. – o olhei rápido. — não tô dizendo isso, só por que sou amigo dele. Mas por que se ele tivesse te traído mesmo, ele contaria pro seu irmão? – dei de ombros.

— ele me mostrou a conversa.

— tinha algo a mais?

— não, não tinha! – olhei pras minhas mãos. — mas tinha uma coisa que me deixou extremamente desconfortável. – encostei minha cabeça em seu ombro.

— por conta dessa coisa, você terminaria seu relacionamento?

— não sei. – minhas voz saiu baixa.

— bora jaya! – meu irmão chamou o moreno, me fazendo levantar a cabeça do seu ombro.

Jaya se levantou e saiu, me deixando um sorriso simpático. Meu celular começou a tocar, o que em fez olhá-lo rápido.

— oi, fala pra mim! – levei meu celular até a minha orelha.

— como você tá? – a voz de Matheus saiu trêmula.

— não muito bem. – suspirei. — e você? Como você tá? Bem?

— não. Não tô nada bem! – ele suspirou pesado. — só precisava de alguém.

— quer vir aqui em casa? – meu irmão me olhou confuso, me fazendo desviar o olhar.

— só vou fazer algumas coisas aqui e já chego.

A chamada foi encerrada me fazendo encarar o chão. Minha cabeça estava passando mil coisas.

Arthur'
Fernandes

— oiê thur! – a voz da garota entrou em meus ouvidos, fazendo meu coração apertar, lembrando da minha namorada.

— oi Luiza. – entrei na sala, me sentando no sofá. — pode ir direto ao assunto?

Olhos Nos Olhos Where stories live. Discover now