026

1.5K 95 10
                                    

Clara'
Lessa.

— puta merda! – Arthur parou na porta do meu quarto aberta, e cruzou os braços, me olhando de cima a baixo.

— tô legal? Ou você acha que sei lá..– dei de ombros, me olhando no espelho.

— tá linda, você é linda! – Arthur sorriu, se escorando na porta do quarto. — vai mesmo me deixar aqui?

— minha última prova. – ele revirou os olhos, e eu me sentei na minha cama, vestindo o meu tênis. — eu só vou passar uma noite fora. Você não consegue viver sem mim?

— não, não consigo. – Arthur deu de ombros, entrando no meu quarto. — sabia que eu te amo?

— é chá revelação do Thiago, eu não posso faltar. – Arthur bufou, se sentando na cama.

— vamo pra Paranaguá comigo? – meu celular tocou em cima da cama, me fazendo pegá-lo.

— a gente pode ter essa conversa depois? – ele concordou com a cabeça. — te amo! – deixei um selinho rápido em seus lábios.

Peguei a minha mochila em cima da cama, me despedindo de Arthur que se deitou na cama. Era uma da tarde. A mãe da Malu ia passar na noise, e íamos para o sítio do pedro, com elas, Sara e Matheus.

— se cuida! – bak gritou, me fazendo gritar um: obrigada. De volta.

(...)

— que bom que você ta, aqui. – Thiago me abraçou forte, segurando um balão rosa.

— parabéns cara! – soltei o garoto que sorriu. — cadê a mamãe sortuda?

— lá dentro, tô nervoso. – Thiago mexeu na sua gola, me fazendo rir.

— você tinha que ficar nervoso, quando descobriu. – cruzei os braços.

— mas eu fiquei, até desmaiei. – ele riu, me fazendo revirar os olhos. — vem, quero te mostrar um bagulho.

Thiago segurou a minha mão, me levando até o centro do campo que estava rolando a festa. Tinha um nome gigante escrito, GB ou GBL em led branco, e atrás uns negócios de soltar fumaça.

— qual o seu voto? – Thiago me olhou.

— tô com você! Menina. – dei de ombros, e ele me entregou o balão rosa.

— conversou com o meu irmão? – ele se sentou na grama, e esse termino de vocês?

— ah, foi suave o nosso termino. Sem muita coisa, e sem muita enrolação. – dei de ombros. — como sua mãe tá?

— ela ta bem. – Thiago suspirou. — vou morar definitivamente no rj, quando a Gabriela ou quando o Gabriel nascer.

— brigou com quem dessa vez? – cruzei os braços, fazendo o cacheado olhar pra onde as pessoas estavam.

— pai do Pedro. – olhei pro pai do Pedro, vendo ele conversar com a mulher do Thiago.

— vocês não se batem né? – olhei pro cacheado, que negou com a cabeça. — fica assim não pô. – bati em braço. — queria voltar a  morar no RJ, mas minha vida e o meu trabalho tá aqui.

— achou alguém pra esse coração aí? – ele sorriu malicioso, me olhando, me fazendo rir alto.

— para de me olhar assim...mas sim! Eu achei outra pessoa. – encarei os meus dedos. — voltei com o Arthur.

Olhos Nos Olhos Onde histórias criam vida. Descubra agora