— viu o que você fez? – olhei pro ligeirin do meu quarto.
— você que não conferiu se era ele. – a porta atrás de nós bateu forte, me fazendo dar um pequeno pulo de susto.
— agora então é culpa minha? – cruzei os braços e ele riu. — insuportável.
— piscina agora? – ele arqueou uma sobrancelha com um sorriso sem mostrar os dentes.
— só por que eu tô de bom humor.
— seu namorado parece que não em. – revirei os olhos, entregando o copo pra ele.
Atravessei o corredor, passando por duas portas e finalmente chegando no meu quarto. Abri a porta, passado meus olhos pelo o quarto enorme. Fazia uns dias que eu não dormia aqui. Fui direto pro gruda roupa, arrastando a porta pro lado. Abri a gaveta de cima, pegando um conjunto de biquíni da cor verde escuro.
(...)
Abri a porta do meu banheiro, começando a pentear os meus cabelos úmidos, já que eu tinha acabado de tomar banho frio.
— amor! – ouvi a voz do meu namorado no quarto e um barulho de porta fechando.
— tô no banheiro! – abri a minha torneira, lavando a minha mão de creme.
— oxi, você vai pra onde? – olhei pro garoto pelo reflexo do espelho, que estava escorado na porta e os braços cruzados.
— piscina.
— então você não vai sair? – Arthur andou até mim, tirando o cabelo do meus ombros, deixando pra trás.
— não, acho que não.
— ótimo! Vou ter você só pra mim hoje, amém, obrigada Deus! – ri nasalado. — sabia que eu te amo? – ele abraçou meu pescoço, beijando o topo da minha cabeça.
— eu também te amo. – entrelacei sua mão na minha e ele sorriu largo.
— Clara? – a voz de ligerin entrou no quarto baixa e Arthur arqueou uma sobrancelha.
— a gente vai descer. – afastei seu braço do meu pescoço. — e não quero essa cara pra ele. – me virei pro garoto, que cruzou os braços.
— que cara?
— sua cara de deboche e desconfiança. Ele é seu amigo. – ele bufou mas concordou com a cabeça. — ótimo!
Arthur'
Fernandes— eles não tão muito grudados, não? – cruzei os braços olhando pra piscina onde Clara estava no pescoço de ligeirin.
— pelo o amor de Deus, thur! – bak me olhou incrédulo. — você vai ficar desconfiando de qualquer cara que chegar perto da Clara? – encarei o chão. — você não confia nela?
— confio...mais que tudo.
— então ponto, mano. – ele bateu de leve em meu braço. — não tô dizendo pra você não ter uma desconfiançazinha de alguns garotos. Tô te falando, que alguns deles não pensão merda quando chegou perto dela. Só isso.
— só me sinto estranho de ver que é outra pessoal tocando nela, a não ser eu. – encarei bak que suspirou.
— relaxa, ta bom? Ele é seu amigo e amigo dela. Ele ver que você tá com ciúmes dela com ele, ele vai bolar com você. Aquele negócio que a Clara falou na live, era brincadeira.
— mas quando a Clara terminou comigo, ele chamou ela de linda e disse que pegaria ela por que ela não tava mais comigo. Esqueceu disso agora?
— isso faz tempo mano, confia em mim.
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Olhos Nos Olhos
FanfictionDepois de perder o amor da sua vida, pôr conta de uma suposta traição. Arthur tenta voltar com esse amor que na verdade nunca morreu. Tenta reconstruir peça por peça. - por que tá mudando de assunto? Da mesma autora de meu garoto! 🥇 Obra original