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— tá bom, só presico de você aqui do meu lado. – ele bateu na cama do seu lado.

Sai das costas do garoto, pegando a minha bolsa. Abri a bolsa tirando o meu celular de dentro dela, passando os olhos pelas notificações recentes.

— vt me mandou PDF. – sorri largo, enquanto Arthur futucava minha bolsa.

— abre pra mim. – ele pediu e eu concordei, entrando no documento.

— calma...– rolei o documentos passando os nomes nele. — eu vou jogar depois de manhã. – me levantei ficando em pé. — eu vou jogar! – pulei na cama, ouvindo ele reclamar.

— fica quieta irmão. – Arthur me olhou. — cpn?

— não. – fiz beiço me sentando na cama novamente. — queria. – suspirei.

— olha...– ele mexeu mais na minha bolsa, tirando o meu gloss de dentro dela a fechando novamente. — passa em mim?

— você tá pedindo pra passar? – arqueei uma sobrancelha. — você odiava.

— gosto de tirar ele de você. – ele sorriu malicioso. — mas o cheiro é bom, passa em mim logo!

Concordei com a cabeça e ele se sentou na cama. Deixando o travesseiro na cabeceira da cama, encostando as costas ali.

— vem. – ele me chamou com a mão, e eu me sentei em seu colo, deixando meus cabelos pra trás. — passa muito. – ele sorriu, me fazendo rir.

Peguei o gloss de sua mão o abrindo. Ele sorriu largo e ficou parado, enquanto eu passava o gloss em sua boca rosada.

— tô me sentindo uma diva! – Arthur fez beiço. — passa mais, eu amo esse cheiro.

— daqui a pouco você vai pedir pra comprar pra você. – ele concordou com a cabeça. — olha, cereja nem é seu preferido, tem outros.

— tá bom! – ele afastou minha mão. — deixa eu passar em você! – ergui o gloss.

Arthur não o pegou fechando e deixando ele em cima da cama, entre os lençóis brancos. Arqueei uma sobrancelha e sua não foi pra minha nuca, entrando em meus cabelos. Me aproximei do garoto, que selou nossos lábios em um selinho lento.

Arthur tirou sua mão em minha cintura o que me fez murmurar, querendo o toque do garoto, o que fez ele rir nasalado. Arthur inciou um beijo longo, apertando minha cintura com força.

Ele deixou minha boca, quando a falta de se fez presente entre nós. Arthur beijou minha bochecha, descendo pro meu pescoço. Fechei os olhos com força, quando percebi que ele estava deixando um chupão ali.

— pronto, agora Gabriel me mata. – Arthur se afastou do meu pescoço, me fazendo rir.
— quer que eu deixe no outro lado?

— melhor não, você já vai morrer por conta de um. – dei ombros, deixando outro selinho em seus lábios.

(...)

— Bom dia! – jaya me abraçou.

— bom dia jaya. – abraçei o garoto que riu baixo.

Me afastei do moreno, que andou até a mesa, ficando lado a lado de vt e ligeirin a sua frente.

— são uma da tarde, e vocês tão dando bom dia um pro outro? – vt arqueou uma sobrancelha.

— pra gente todo o horário é manhã. – dei de ombros.

— exatamente! – jaya concordou com a cabeça.

Olhos Nos Olhos Where stories live. Discover now