Depois de perder o amor da sua vida, pôr conta de uma suposta traição. Arthur tenta voltar com esse amor que na verdade nunca morreu. Tenta reconstruir peça por peça.
- por que tá mudando de assunto?
Da mesma autora de meu garoto! 🥇
Obra original
Abri os meus olhos devagar, quando a minha janela foi aberta, mostrando o sol de São Paulo, me fazendo esconder o meu rosto ente as cobertas.
— que isso mãe? – murmurei alto.
— você disse pra mim te acordar antes das três. São exatamente uma hora em ponto. Clara Lessa. – a voz da minha mãe saiu em um tom sério. — levanta e vai almoçar e não quero desculpas. – ela saiu do meu quarto, me fazendo bufar.
Me levantei seguindo pro meu banheiro. Arrumei os meus cabelos, passando a mãos e deixando ele o menos volumoso possível e lavei o meu rosto, tentando me acostumar com a luz do cômodo.
Escovei os meus dentes, fechando os olhos e quando a abri, joguei mais uma água no meu rosto. Entrei no meu quarto, pegando o meu celular em cima da cama e desliguei o ar.
Sai do meu quarto fechando a porta e dei de cara com Gabriel saindo do seu.
— a mãe tá de mal humor, e eu não tô brincando.
— o que você fez Gabriel? – coçei os olhos, andando junto do garoto pelo o corredor.
— nada. Ela me acordou quase arrancando a minha porta. – ela murmurou baixinho. — eu tenho medo dela, quando ela ta assim.
— para de ser otário! – ri alto.
— tô falando sério, Clara! Você estressada me da ódio, a mãe estressada me dá medo. Como o Arthur te aguenta cara? – ele me olhou incrédulo, me fazendo revirar os olhos.
— pior pra você, que vai ficar aqui. – ri baixo.
— eu vou pra gh, hoje com você linda. Quem vai sofrer e a bia, que vai ficar aqui. – ele riu malisioso, me fazendo negar com a cabeça.
— mãe, eu não quero come...
— bia, a mamãe está em um péssimo dia. Por favor, tenta comer isso! – minha mãe falou entre suspiros. — boa tarde meus amores. – ela sorriu falso, assim que eu e meu irmão, entramos na cozinha.
— bom dia mãe. – me sentei na cadeira e Gabriel fez o mesmo.
— nenhum boa tarde, Gabriel? – ela cruzou os braços.
— boa tarde, mãe. – ele sorriu nervoso.
— mãe, eu acho que vou vomitar! – a bia se levantou e correu para fora da cozinha, fazendo minha mãe ir atrás dela.
— péssima dia! Que merda! – minha mãe gritou, me fazendo negar com a cabeça.
— suas amigas vão pra gh hj? – ele me olhou coçando a nuca.
— hurum. Quantas horas você vai pra lá?
— daqui a pouco. Vou tomar um banho e te deixar na Malu e vou embora. – ele suspirou. — obrigada Deus!
— Cadê a mãe de vocês? – meu padrasto entrou na cozinha, olhando pros lados.
— ela subiu com a bia, eu acho. – o olhei confusa. — o que houve? – entreguei meu prato pro Gabriel, que foi até o fogão.
— eu comprei o negócio que ela pediu errado, e a loja fechou e só abre amanhã.
— ela presica disso pra hoje? – meu irmão perguntou do fogão.
— sim! É pro notebook dela, pra ela fazer uma reunião com urgência. – ele se sentou na cadeira, passando a mão na testa. — o que eu faço?
— procura outra loja? – dei de ombros, desbloqueando o meu celular.
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