A porta do ct bateu forte, e eu e minha mãe, saímos para fora da sala o mais rápido possível, enquanto minha mãe gritava Gabriel.
— Gabriel! – minha mãe gritou o meu irmão, que parou na escada, se virando, enquanto suspirava.
— bak, para! – subi um degrau, vendo os meninos virem da cozinha.
— eu tenho maturidade o suficiente, pra mandar mensagem pra ele, e dizer que a Clara não vai mandar mensagem pra ele e não vai ligar. Esse cara tá pensando o que?
— o que, você! Ta pensando, Gabriel? – subi as escadas. — eu também tenho idade pra mim ir lá e mandar mensagem pra ele. – fiquei frente a frente do meu irmão.
— você não faria isso. – ele cruzou os braços.
— a escolha é minha.
— Clara! Pelo amor de Deus! – Gabriel passou as mãos no rosto.
— Gabriel...deixa ela.
— mãe, por que você ta falando isso? Porra! Ele sumiu. Ele deixou eu, você e a Clara no rio, pra seguir a vida dele. – Gabriel olhou pra minha mãe.
— por que ele é pai dela Gabriel. Ele presica saber dela, como ela presica saber dele. Eu também não queria tá fazendo isso, isso também dói em mim, mas a culpa não é minha.
— dane-se! Eu não vou deixar esse cara aparecer aqui do nada, e agir como se fossemos uma família. – Gabriel subiu as escadas, me fazendo suspirar pesado.
Andei atrás do meu irmão, que entrou no quarto de Arthur, e não demorou, pra mim seguir ele e entrar no quarto também.
— Gabriel, para de show. Me dá o meu celular. – estendi a minha mão.
— não!
— você ta parecendo uma criança. Me dá, cara! – Gabriel me deu as costas, me fazendo, revirar os olhos.
Olhei pra porta do quarto do meu namorado, vendo minha mãe negando com a cabeça, enquanto os meninos me olhavam confusos.
— Gabriel me dá! – tentei pegar o meu celular.
— eu te dou se você prometer que vai bloquear o número dele, não vai responder nenhuma mensagem, nem que ele mande em sms. – Gabriel começou a tentar colocar senha no meu celular.
— Gabriel me dá mano. Para com isso cara! Tá parecendo criança.
— Gabriel para, você não tá ganhando nada fazendo isso. – ouvi a minha mãe dizer.
Perdi a minha paciência com Gabriel, que estava colocando qualquer número no meu celular. Puxei a blusa preta do garoto, tentando pegar o meu celular.
— sai Clara! – Gabriel me empurrou.
— sai você mano. Tu tá mexendo no meu celular, colocando qualquer merda aí.
Gabriel e eu entramos em pequena "luta" sem soco ou tapa. Minha mãe pediu pra gente parar, e os meninos observavam, pôr ordem da minha mãe, que disse, que não precisaria separar eu e meu irmão.
Não sei como, mas consegui puxar o celular da mão de gabriel. Minha mãe passava as mãos no rosto já ficando sem paciência. Corri para a porta do meu namorado, mas parei, quando Gabriel puxou a minha blusa, me fazendo agarrar a porta.
— me solta moleque, tá doido? – segurei o meu celular com força, em minhas mãos.
— Gabriel, solta a blusa da sua irmã. – minha mãe esbravejou, atendendo o meu irmão.
— ela vai correr!
— solta! – Gabriel soltou a minha blusa.
Corri pro corredor, mas escutei Gabriel vindo atrás de mim. O que me vez murmurar alto.
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Olhos Nos Olhos
FanfictionDepois de perder o amor da sua vida, pôr conta de uma suposta traição. Arthur tenta voltar com esse amor que na verdade nunca morreu. Tenta reconstruir peça por peça. - por que tá mudando de assunto? Da mesma autora de meu garoto! 🥇 Obra original