Depois de perder o amor da sua vida, pôr conta de uma suposta traição. Arthur tenta voltar com esse amor que na verdade nunca morreu. Tenta reconstruir peça por peça.
- por que tá mudando de assunto?
Da mesma autora de meu garoto! 🥇
Obra original
— Você é namorado dela. Você só tem que apoiar em todas as decisões. Ouviu? – concordei com a cabeça.
— não quero ela fora da loud! – cruzei os braços.
— a Clara não pode se prender em um lugar, só por que você estar lá.
— não vai ser só eu. Vai ser o irmão dela, os amigos dela.
— ela presica pensar no futuro dela Arthur. A Clara entrou na loud com um objetivo, você não pode ficar bravo, só por que ela não quer continuar, a história. – suspirei pesado.
— por que o caçulinha tá estressado? – meu irmão entrou na cozinha, me fazendo revirar os olhos.
— cala a boca, João. – me levantei, levando meu copo até a pia.
— para de provocar o seu irmão. Você é um adulto ou uma criança? – minha mãe o repreendeu.
— acho que todo mundo está contra mim aqui nessa casa. – ele murmurou me fazendo rir.
Sai da cozinha e subi as escadas. Entrei no meu quarto, não vendo Clara ali. Provavelmente ela estava na varanda ainda.
Abri o meu guarda roupa, tirando de lá uma roupa confortável. Entrei no banheiro trancando a porta e suspirei pesado.
(...)
Pendurei a toalha no box, e abri a porta do banheiro, vendo Clara sentada na cama, enquanto ria pro celular.
A garota me olhou, e eu andei até ela em paços lentos.
— desculpa ter saído. Eu realmente não quero te ver fora da loud. – me sentei do seu lado, e a garota bloqueou o seu celular e meu olhou.
— não quero deixar você aqui. Eu viro influencer e pronto.
— não,não,não! – neguei com a cabeça. — você não pode se prender aqui. Você entrou na loud pra jogar com a gente. Eu não vou ficar puto se você não quiser virar influencer, por que seu trabalho não é esse. – suspirei. — a gente vai continuar sendo namorados. Você só vai está em uma org diferente, fazendo o que você gosta de fazer. – dei de ombros. — acho que namorar uma rival, não vai ser tão ruim. – sorri pra garota, que abriu um sorriso largo. — não quero pensar nisso. Mas acho que essa conversa foi...necessária? – ri sem graça.
— eu te amo muito. Sabia? – ela deixou um selinho rápido em meus lábios.
— eu também te amo! – olhei em seus olhos.
Clara' Lessa.
— quer fazer alguma coisa amanhã? – Arthur encostou suas costas na cabeceira da cama.
— tipo o que? – me sentei em seu colo.
— sei lá. Tanto faz. – ele deu ombros, levando suas mãos pra minha cintura. — vai mesmo quinta? – Arthur beijou o meu ombro.
— você vai viver sem mim. – ri baixo, e o garoto abraçou a minha cintura forte. — Vou orar para nenhum velho idiota sentar do meu lado. Amém!
— tenho medo disso. – ele murmurou.
— relaxa. – deixei um selinho em seus lábios. — você não ia abrir live hoje?
— acho que ficar com você, é uma ótima escolha. – ele deu de ombros.
Quinta-feira
Encarei a minha mala feita no chão do quarto de Arthur, e olhei pro seu moletom preto em cima de sua cama.
— cheguei! – a porta foi aberta mostrando o meu namorado. — obrigado Deus! – ele deixou sua bolsa no chão do seu quarto. — eu já tava quase morrendo naquele lugar.
— você é muito dramático sabia? – neguei com a cabeça, enquanto ele tirava o seu tênis rápido.
Arthur veio até mim com um sorriso largo. Ele jogou sue celular em cima da minha cama, e me abraçou.
— o pé ta melhor? – concordei com a cabeça. — posso te prender aqui e jogar a chave fora. – ri baixo.
Arthur me soltou, e uma de suas mãos foram pra minha cintura. Sua mão foi minha nuca e o garoto se aproximou de vagar. Nossos lábios foram selados, em um beijo longo.
Andei para trás em paços lentos, sem parar o beijo. Arthur me empurrou da cama me fazendo rir alto.
— acho que eu vou morrer sem você. – ele deixou um selinho rápido em meus lábios.
— claro que não amor! – mexi na sua correntinha.
Arthur beijou o meu pescoço, me fazendo fechar os olhos e suspirar pesado, o que fez ele rir baixo.
— meu amor, sua...– a porta foi aberta pela a minha sogra, o que fez Arthur olhar pra porta. — nossa, vocês não sabem o que é porta fechada? – ela negou com a cabeça, vindo até a cama com sacolas nas mãos.
— obrigada pro acabar com o meu beijo mãe. – Arthur murmurou, saindo de cima de mim. — meu último beijo. – ele fez beiço, fingindo choro.
— para de drama amor! – bati em seu braço de leve e minha sogra negou com a cabeça rindo. — amanhã você tá voando pra são Paulo.
— amanhã não é hoje. – Arthur deitou sua cabeça em meu ombro.
— olha meu amor. Suas coisas que estavam na sala. – minha sogra deixou as sacolas na cama.
— brigada sogra! – ela sorriu de lado.
— desde de quando vocês compraram esses tanto de roupa? – meu namorado pegou o seu celular, deitando na cama.
— oxi, ontem a gente comprou. – ela cruzou os braços. — depois vocês descem. – concordamos com a cabeça e ela saiu, fechando a porta.
— por que você não vai comigo pra casa amanhã?
— por que eu vou ajudar em algumas coisas. Distrair a sara, e você não presica ir amanhã. – me deitei do seu lado. — você podia passar um tempo com a sua família também Arthur. Você passa muito tempo em sp, e dê vez em quando, minha sogra aparece lá.
— vou pensar.
— vai pensar o que. Você vai ficar e pronto. – ele revirou os olhos.
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