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— otária! – jaya puxou meu cabelo.

— aí meu cabelo, seu desgraçado. – bati em seu braço com força.

— cacete mano, seu tapa dói! – ele pegou minha cabeça, empurrando pra baixo.

— briga, briga! – vt bateu palmas.

— ou, para de brigar seus doentes! – ligeirin falou.

— otária! – jaya jogou mais a minha cabeça pra baixo, me fazendo murmurar.

Me livrei da mão do garoto, fazendo ligeirin ir para trás, ainda me segurando firme. Empurrei os ombros de jaya, mas não adiantou nada, ele riu e puxou meu cabelo.

— aí seu arrombado! – levei minhas mãos pro seu rosto, escutando vt rir alto.
— solta o meu cabelo!

— tira essa sua mão da minha cara. – jaya tirou minhas mãos do seu rosto, soltando o meu cabelo.

— qual é jaya, tô com peso no meu pescoço aqui viado. parou mano!

— otária! – jaya bateu em meu braço, antes de me empurrar com tudo, fazendo eu cair pra trás e ligeirin afundar.

— puta merda jaya, agora você corre, menó! – ouvi vt falar, quando eu subi pra superfície.

Tirei alguns fios de cabelos do meu rosto, e vi ligeirin indo até vt, que ria atoa. Procurei jaya com os olhos, mas ele não estava perto do coach muito menos do amigo.

— desgraçad...

Senti alguma coisa puxar os meus dois pés, me fazendo afundar contudo.

— sua mãe nunca te ensinou, que é feio xingar as pessoas? – ele me olhou, me trazendo de volta.

— ah...merda jaya! – murmurei coçando os olhos. — entrou água no meu nariz.

— coitada gente, quer um abraço? – ele abriu os braços, me fazendo recuar.

— sai! – bati em sua cabeça. — meu nariz tá queimando...vou contar tudo pro meu namorado, seu desgraçado.

— vai lá bebezinha! – ele mandou beijo, nadando até os dois garotos, que estavam de braços cruzados.

Revirei os olhos, e nadei até a escada da lancha, começando a subir. Senti meu nariz arder mais, o que me fez espirrar.
Entrei na lancha tossindo, e arrumei a parte de cima do meu biquíni branco, andando até meu namorado que conversava com o "casal"

— olha a estressadinha, aí. – meu irmão me olhou com seu copo de bebida em mãos.

— sai fora. – murmurei cruzando os braços.

Abraçei a cintura do meu namorado, molhando um pouco sua blusa branca. Arthur passou os braços em volta do meu pescoço, enquanto segurava em sua mão um copo igual ao do meu irmão.

— jaya me afogou e puxou meu cabelo. – funguei por conta da água. — meu nariz tá doendo.

— iih, só por isso que você tá fazendo birra? – ouvi meu irmão falar e um tapa foi acertado nele por Mila.

— tá bom bak, deixa alguém puxar seu pé e você afundar, e entrar água no seu nariz. – virei minha cabeça o olhando mortalmente.

— Gabriel, fica quieto. – meu namorado falou. — tá com frio? – concordei com a cabeça.

— acho que tá todo mundo contra mim. – meu irmão tomou sua bebida amarela em um copo de energético, que eu me recuso a saber o que era.

— também, olha as coisas que você fala. – Mila acertou outro tapa em seu braço, e ele reclamou.

Olhos Nos Olhos Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon