Olhos Nos Olhos

004

— thur não vai jogar amanhã. – next falou, me fazendo ficar confusa.

Quem iria jogar amanhã ia ser, next, eu, bak e thur. Oxi!

— por que? – Gabriel olhou pro next e olhou pro Arthur, que tava encarando o chão, enquanto mordia o lábio.

— vou pedir um tempo da noise. – ele balançou a perna, enquanto concerteza pensava em algo.

— oxi, por que? – bak me olhou
rápido. — é por conta dos haters? – Arthur se colocou de pé, com a mãos no bolso do seu moletom.

— tudo culpa da Bruna. – next falou e Arthur revirou os olhos.

— ela pediu pra você dar um tempo? – foi a minha vez de falar, e me arrependi na mesma hora.

Merda! Na hora que é pra mim só ouvir eu não fico ouvindo, tinha que ter essa merda de língua.

— não. Isso não tem nada a ver com a Bruna, ou talvez tenha. – ele deu de ombros.

— isso tem tudo a ver com a Bruna. – next cruzou os braços.

— eu só presico cuidar da minha cabeça, e colocar tudo no lugar. Vocês poderiam entender isso? – ele olhou pra next.

— colocar a cabeça no lugar terminando, seria uma ótima. – next falou.

— o que tu tem contra ela. – ele cruzou os braços.

— essa mina tá sugando a tua energia cara!

— vou ter que concordar com next. Essa mina não bate muito bem não. – meu irmão falou.

— relacionamento de você tá tóxico. – next suspirou e Arthur saiu da sala.

Ficamos nos encarando por segundos, e bak logo saiu atrás dele.

— fui muito direto? – next me olhou.

— relaxa next. Alguém tinha que falar. O thur não ta nada bem. – eu abracei o garoto de lado.

Arthur'
Fernandes.

Fui até o ct, entrei sentindo o ar condicionado gelado pra caramba. Fechei a porta e andei até o meu pc, onde eu sentei na minha cadeira, e mandei mensagem pro ph.

Phzin patrão

Patrão?

Fala thur!
Manda oq?

Entra na call privada
do discord?
Assunto sério.

Blz
Visto

Não demorou muito e a porta do ct foi aberta. Não olhei quem era, só coloquei o meu fone e entrei no discord.

— ei mano. Você tá ligado que o next não falou nada pra você ficar puto né? – ouvi bak falar, e olhei pro garoto que estava indo pro sofá.

— hurum. – voltei a encarar o meu Pc.

Não demorou menos de segundos e eu e ph estávamos em call.

— fala pra mim meu jogador! – ele falou em tom brincalhão, me tirando uma risada.

— meu deus! – cocei a nuca. — como eu te falo isso? – ri de nervoso.

— deixa eu adivinhar...você quer um tempo da noise?

— como sabia?

— eu te conheço desde de quando tu tem 13 anos garoto. – ele riu. — é claro que eu vou te liberar, sua saude é o principal.

— valeu ph, de verdade.

— de nada thur. Você não joga amanhã então. Beleza?

— beleza!

— qualquer coisa me fala. Vou passa isso aqui pro coach, depois pro Jean.

— de boa ph. Brigadão.

— fica bem thur, tchau. – ph saiu da call, e eu também.

Encarei o meu discord, e coloquei um dos meus fones pro lado.

— acho que vou voltar pra casa. – olhei pra Gabriel, que tirou a atenção do seu celular e me olhou.

— você vai se sentir bem? – eu concordei com a cabeça.

— mais ao mesmo tempo...eu não quero ir.

— eu te entendo thur, ma- – bak foi interrompido pela porta.

A porta foi aberta mostrando a minha ex, que até hoje não superei. Encarei bak e ela sorriu sem jeito, entrando.

— desculpa se eu atrapalhei, mais vem cá bak. – ela olhou pro bak que revirou os olhos. — já pensou?

— veio aqui só pra perguntar isso? – ele cruzou os braços.

— sim? – ela pegou o seu celular que estava tocando, mais desligou. — esse pessoal me ama, credo. – ela falou digitando alguma coisa no seu celular.

— porta aberta! – ele falou, e clara o olhou incrédula.

— não aceito isso. – ela cruzou os braços.

— então ele não dorme aqui.

— te odeio. – ela saiu do quarto p da vida, me fazendo rir alto. — vai rir de você otário. – ela gritou do outro lado da porta.

— sua irmã é louca. – olhei pra tela do meu pc.

— por você! – ele sorriu malicioso.

— eu sei! – dei de ombros, fazendo ele rir alto.

Quem não deixar a estrela, vou
aparecer na casa 3 da manhã.