Domınαted.

II; the munch.

A quinta-feira havia chegado e TaeHyung não poderia estar mais ansioso. O garoto foi até alegre para o trabalho, havia avisado sua mãe e irmã que sairia a noite e estava pronto para contar a Jimin sobre a experiência que teria, o garoto provavelmente amaria, já que Jimin ama simplesmente tudo que envolva sexo.

A vida sexual de TaeHyung era vergonhosa, mas como dissera, ele não era virgem. No começo do ensino médio namorou um garoto e tudo ia as mil maravilhas - para TaeHyung - porque logo descobriu que era traído, e o garoto lhe traía com uma garota. Depois disso, no último ano do ensino médio, TaeHyung se envolveu com outro rapaz, mas não durou nada, ele só queria levá-lo para a cama e Kim ficou grato por não ter caído em sua lábia. A sexualidade de TaeHyung não foi algo tão complicado, pois o menino já tinhas suas desconfianças sobre si mesmo; ele ficava com garotas mas não sentia nada demais, não sentia aquele tesão e "vontade de foder" que os garotos de seu grupo tanto falavam, ele estava em crise pois achava que havia algo errado, ele queria sentir-se daquela forma, mas as garotas não lhe causavam isso. Então conversou com Jimin que sugeriu que o garoto fosse gay, e haviam grandes possibilidades; ele não sentia tesão por garotas, e ele sempre preferiu reparar nos garotos.

Mas claro que TaeHyung dava muita pinta' de ser gay, sempre foi meio afeminado mesmo que fosse sem querer. Quando sentou para conversar com sua mãe a mulher disse que já sabia pois conhecia o filho que tinha, abraçou TaeHyung e disse o amaria independente de tudo. Mas nem tudo é perfeito, sua mãe lhe aceitou, já o resto de sua família nem sonha que TaeHyung é gay, já que são todos estritamente religiosos.

Sei que deve está se perguntando sobre o pai de TaeHyung, ele era insignificante para o garoto. Quando TaeHyung ainda estava no ventre de Anne, o desgraçado não ajudou, pelo contrário, abandonou a mulher grávida sozinha e sem um centavo, Anne ficou na casa de sua mãe até que o menino nascesse e ela voltasse a trabalhar. Ela tentou de novo, se envolveu com um outro homem o qual é o pai de Taeyeon, mas o homem disse que ter um filho era "muita responsabilidade" para ele, então se mandou, de vez em quando manda um pouco de dinheiro, mas nada significante. Anne era uma mulher forte, que com o tempo passou a se dedicar somente aos filhos, e jamais se arrependeu. Ela tinha consciência de que aquele era o único tipo de amor inquebrável.

Eles não tinham o que era chamado de família tradicional, mas TaeHyung era feliz, mais feliz até do que essas tais famílias tradicionais.

- Bom dia flor do dia. - Jimin falou assim que avistou o melhor amigo entrar, TaeHyung riu, mas seu sorriso se desfez assim que ele olhou Jimin.

- Jimin, que porra é essa?! - ele apontou para o pescoço do amigo, este que estava carregado de chupões e mordidas, manchas escuras e muito visíveis na pele do menor.

- Marcas de uma noite que provavelmente vai me deixar sem sentar pelo resto da semana. - ele resmungou, TaeHyung apenas gargalhou enquanto ia para os fundos, sendo seguido por Jimin.

- Por favor, não diz que foi com o Jackson de novo. - TaeHyung disse enquanto largava a mochila no chão e pegava um avental, para colocá-lo ao redor da cintura.

- Okay, então não digo. - Jimin fez um bico, TaeHyung apenas balançou a cabeça em negação. - Tae, não fica bravo! É só sexo, não sinto nada por ele e ele não sente nada por mim, a gente só se diverte às vezes.

- Ele brinca com você, Jiminnie. - TaeHyung olhou o amigo rapidamente, voltando a atenção para o espelho enquanto ajeitava o uniforme.

- Nah, ele acha que brinca comigo. Mas assim como ele tá só interessado na minha bunda, eu tô só interessado no pau dele. - Jimin deu de ombros, TaeHyung riu alto. O pequeno não tinha limites, e nunca teve. - Vamos, a cafeteria já vai abrir.