Domınαted.

LXXV; happy ending.

— Opa, alerta de gostosos entrando.

TaeHyung riu, balançando a cabeça em negação. Porém quando se virou para a porta, por um segundo achou que desmaiaria.

Haviam entrado dois homens, bem altos e bonitos, bem vestidos também. Ambos usavam ternos que provavelmente comprariam a casa de TaeHyung, um tinha os cabelos avermelhados, quase preto, e o outro cabelos tão escuros quanto carvão, o que tornava seu tom de pele mais claro e chamativo. TaeHyung piscou algumas vezes, era como se de repente dois modelos tivessem saído de sua revista e entrado na cafeteria a qual trabalhava, só faltavam andar em câmera lenta com uma corrente de ar batendo contra eles e fazendo os cabelos voarem como nos filmes.

TaeHyung mordeu o lábio em nervosismo, assim que seu olhar encontrou o do de cabelos pretos. Ele era.. magnífico. Além disso, ele poderia se considerar perfeito, divino. O homem além de ser alto e ter uma presença marcante, possuía traços simetricamente perfeitos, os olhos pouco puxados, lábios bonitos e únicos, tinha uma expressão firme e um olhar de superioridade, como se soubesse que estava acima de muitos. O penteado lhe valorizava muito, o cabelo penteado para trás deixava à mostra suas sobrancelhas que ressaltavam sua cara de “mal”, digamos assim.

TaeHyung sorriu, as lembranças sempre lhe faziam sorrir. Ele se lembrava de tudo perfeitamente bem, tudo estava gravado em sua mente, marcado, escrito.

Ele riu, antes de dar um giro e quase cair. Mas claro que ele não perdeu o ritmo, tampouco o tempo da música.

─ Come over and start up a conversation with just me, and trust me I'll give it a chance now. ─ ele foi na direção de Jeongguk, e o homem respirou fundo, tentando manter seu controle. TaeHyung estava molhando, com a porra da boca avermelhada. ─ Boy, you know I want your love, your love was handmade for somebody like me. ─ ele riu, ainda dançando.

TaeHyung ficou com vontade de dançar na chuva, então foi e dançou. Ele ficou com vontade de cantar, então cantou. Ele ficou com vontade de beijar Jeongguk.

E então beijou.

Era como se pudesse sentir aquele beijo, a água da chuva caindo sobre os dois, Jeongguk lhe segurando pela cintura e o posicionando no capô do carro..

Claro que também se lembrava perfeitamente da primeira vez que fizeram sexo, oficialmente como dom e sub.

Jeongguk então deixou a pena de lado e TaeHyung ficou inquieto, não ter sua visão atrapalhava muita coisa. Ele queria ver Jeongguk, queria observá-lo e como ele mesmo disse; queria estar pronto antes de cada toque. Mas ao mesmo tempo ele estava gostando, porque parecia que todas as sensações se tornavam mil vezes mais intensas.

TaeHyung sequer pôde segurar o gemido quando sentiu um líquido gelado e viscoso ser esfregado pelos dedos de Jeongguk em seu ânus.

Okay, TaeHyung, controle seus pensamentos. Não é uma hora adequada para ter uma ereção.

Claro que como qualquer outro relacionamento, tiveram seus altos e baixos, mas nada que abalasse o sentimento que tinham um pelo outro. Só estavam confusos.

— TaeHyung. — Jeongguk sorriu. — Eu vim pedir seu perdão, vim ser sincero com você. Eu estou apaixonado por você, mas estive negando isso para mim mesmo o tempo todo porque eu nunca me perdoaria se te machucasse, eu sou pessimista demais, eu sempre espero o pior, como já deve ter percebido. — ele suspirou, mas sorriu novamente. — Mas estou cansado de sentir medo, eu quero ficar com você, eu quero ter algo sério com você, você não é apenas meu submisso.

TaeHyung manteve seus olhos arregalados, estava boquiaberto.

— TaeHyung, eu te amo.

O primeiro eu te amo, foi inesquecível. O coração de TaeHyung sempre se aquecia ao lembrar de Jeongguk parado na porta do hotel com Yeontan nos braços, pedindo perdão e se declarando. Até hoje, quando Jeongguk diz "te amo" é como se fosse a primeira vez, o coração de TaeHyung parece que vai deixar seu corpo a qualquer momento.