XXXI; falling in pieces.

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TaeHyung sentia seu corpo todo esgotado, fora a primeira cena mais intensa e ele sentia-se feliz por ter “sobrevivido”, entre aspas porque sua bunda estava doendo.

Jeongguk pegou seu submisso no colo e o levou até o banheiro, onde o colocou com cuidado na banheira e abriu a torneira, checando se a água estava numa temperatura agradável enquanto TaeHyung tentava não gritar de dor por estar sentado em algo sólido.

O mais velho jogou alguns sais na água e espuma, a qual passou a se formar conforme ia enchendo. TaeHyung sorriu e sentiu seu corpo relaxar por completo assim que ficou submerse na água; Jeon sorriu pegou o shampoo e condicionador, puxando com um banco com o pé até ficar do lado da banheira. Antes de passar shampoo em TaeHyung, pegou uma caneca e jogou água na cabeça do submisso, que estava quietinho brincando com a espuma de uma forma adorável.

Jeongguk então despejou shampoo no topo da cabeça de TaeHyung e começou a massagear seus fios, o menino imediatamente fechou os olhos e relaxou, ficando parado ali.

— Tem um cheiro bom.. — TaeHyung comentou, e Jeongguk sorriu.

— É shampoo de bebê. — Jeon riu, e TaeHyung fez o mesmo.

TaeHyung jamais negaria que estava gostando de Jeongguk lhe dando banho, ele se sentia tão bem cuidado. Manhoso e carente como era, gostava de ter total atenção de Jeongguk como naquele momento, então ageplay havia se tornado seu predileto a partir de agora.

Sobre a cena anterior, TaeHyung estava se sentindo bem; petplay era bem atípico, mas divertido e excitante. Ele estava ficando cada vez mais à vontade com o universo do BDSM, sua mente estava mais aberta, ele não era mais o garoto que chamou leilões de prostituição; ele ainda não sabia muito realmente, tinha que admitir, mas o pouco que aprendia estava gostando. Ele queria explorar o máximo que pudesse, pois como Namjoon dissera, era um estilo de vida.

Porém claro que aquela experiência estava sendo boa por Jeongguk ser um bom dominador.

Mas TaeHyung às vezes se perguntava, como foi que ele aprendeu a ser tão bom? Com quem?

A última vez que soube do passado de Jeongguk descobriu que o rapaz apanhou quando seu pai desconfiou que gostasse de garotos, estas cicatrizes Jeongguk carregava consigo até os dias de hoje. Havia mais no passado dele, muito mais, Kim não havia se esquecido de Jaebum que fora citado por Rosè no desfile, ele ainda se incomodava quando lembrava daquilo.

— Tae? — Jeongguk chamou, fazendo o garoto dar um sobressalto ao ouvir sua voz, estava distraído demais. — No que estava pensando?

— N-Nada d-demais. — o menino desviou o olhar, Jeongguk franziu as sobrancelhas.

— E aquilo que disse sobre não mentir para seu dom? — perguntou calmamente. — Sei que está mentindo porque você não sabe mentir.

TaeHyung suspirou frustrado, um bico infantil tomando conta de seus lábios. Jeongguk estava certo, TaeHyung era péssimo com mentiras e nunca sabia esconder o que estava sentindo.

Ele encarou a espuma que tinha em mãos e respirou fundo, tentando encontrar as palavras certas para a frase certa. Ele tinha medo de perguntar, mas podia, certo? Ele e Jeongguk tinham uma relação agora, ele tinha o direito de saber, não?

— Eu estava pensando sobre o que Rosè disse. — TaeHy falou baixinho, não se atrevendo a olhar Jeongguk. — Quem foi Jaebum?

Jeongguk mordeu os lábios em nervosismo, ele sabia que numa hora TaeHyung questionaria. Ele sentia-se mal com si mesmo, não tinha o dom de ser transparente como TaeHyung era, ele preferia guardar tudo para si porque aos seus olhos, não era importante para as pessoas como era para ele. Ele achava que incomodaria se dissesse, não queria jogar sua dor para os outros, não queria pena, não queria que perdessem seu tempo. TaeHyung não era o único com certas inseguranças.

Domınαted.Where stories live. Discover now