Domınαted.

VIII; the first punishment.

─ Eu não mandei você gozar, Kim. ─ o garoto engoliu seco. ─ Vou ter que te punir.

Ao ouvir as palavras proferidas pelo moreno, TaeHyung fechou os olhos e sentiu o peso do arrependimento extremo. Ele não tinha lido absolutamente nada sobre as punições, não sabia até onde elas podiam chegar, não sabia se a safeword era válida durante estas, mas de uma coisa ele sabia: o dominador estava certo. O garoto não havia pedido permissão para gozar, mas como faria isso se sua mente há segundos atrás sequer estava funcionado?! Fazia muito tempo desde que não transava, era normal estar extremamente sensível, e ter sido um pouquinho precoce. Mas nem morto ele diria isso à Dragon.

TaeHyung não tinha muito o que fazer estando naquela posição, algemado e deitado de barriga para baixo. Porém quando sentiu que o outro não estava mais tão perto, se virou como podia para olhá-lo. O homem estava vasculhando alguma coisa nas prateleiras e TaeHyung sentia seu arrependimento crescer cada vez mais, porém aproveitou para secar a tatuagem que o homem tinha nas costas, o dragão vermelho pintado sobre os músculos era capaz de tirar a sanidade até da pessoa mais equilibrada do mundo; TaeHyung estava longe de ser aquela pessoa, principalmente naquele momento.

─ O que é isso? ─ Kim questionou ao ver o conhecido voltar com um pequeno objeto na mão esquerda.

─ Um anel peniano. ─ o loiro arregalou os olhos.

─ O-O que ele faz?

─ Prolonga o orgasmo. ─ o homem falou, erguendo o quadril de Kim para que ele ficasse novamente apoiado em seus joelhos. ─ Ou bloqueia ele.

Ah não.

Estou fodido.

Foram as únicas coisas que TaeHyung pensou quando o objeto fora colocado bem abaixo de sua glande. Não era apertado, mas como o pênis perto do orgasmo sempre inchava, Kim sabia que estava realmente em desvantagem na situação; Jeon afastou-se novamente e voltou para as prateleiras, pensando qual seria sua arma naquele momento. O homem não conseguia conter seu sorriso convencido, pois além de estar com o garoto que almejava tanto ter, este estava em suas mãos, e podia puni-lo. Jeongguk esboçou um sorriso agora sádico, quando pegou na parede uma palmatória e um chicote, era perfeito.

Retornou a TaeHyung, sem deixar de admirar novamente a bela cena deste deitado e entregue de tal forma. Mordeu os lábios e pegou um dildo de vidro que continha na gaveta da cômoda, despejou lubrificante que também se encontrava ali e sem mais nem menos, empurrou para dentro de TaeHyung, que gritou na mesma hora que se contorceu, fraquejando e ameaçando cair novamente na cama.

─ Mantenha-se assim. ─ o homem ordenou, num tom extremamente autoritário. Ainda anestesiado pela penetração repentina, TaeHyung assentiu depressa. Bom menino, Jeon pensou.

Jeongguk então começou a bater em TaeHyung com a palmatória, esta que continha um formato de coração e era feita de madeira fina. É claro que era pra doer, e é claro que era pra marcar; TaeHyung não deu trela às suas cordas vocais, o garoto gritava, gemia, arfava e suspirava enquanto tinha sua bunda espancada pelo objeto de madeira, não demorou muito para sua pele abandonar a coloração natural, para que ficasse extremamente vermelha; Jeongguk depositava força, mas não muita, além do mais, sabia que o outro era inexperiente.

Enquanto isso, TaeHyung se sentia no Céu e no inferno ao mesmo tempo, seus pulsos ardiam de força absurda porque a cada vez que era agredido, seu corpo todo se mexia por instinto e ele tentava se soltar, forçando ainda mais as algemas de ferro contra sua pele. Sua bunda estava dormente por conta de tamanha dor, e o pior, sempre que se contraía para "escapar" da palmatória, sua entrada pulsava ao redor do dildo de vidro. Ele pensou em tudo.