XXXIV; are you being a brat?

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Quando TaeHyung finalmente abriu os olhos, não sabia que horas eram, mas sabia que era muito tarde. Diferente dos outros dias onde Jeongguk sempre acordava mais cedo para fazer café, ele ainda estava ali, abaixo de TaeHyung dormindo como um anjinho.

A festa de noivado foi quase a noite toda, TaeHyung e Jeongguk se divertiram muito, beberam e conversaram com todos lá até às seis da manhã; não tinham energia para nada, chegaram, tiraram as roupas e dormiram em segundos. Por um lado, TaeHyung sentia falta de observá-lo dormir, como já havia dito antes, o Jeongguk dormindo não tinha nada a ver com o Jeongguk dominador e superior, mais parecia um bebê ingênuo e fofo. Ele dormia de boca aberta e fazia sons adoráveis enquanto dormia, isso quando não abraçava TaeHyung com um pouco mais de força.

TaeHyung até pensou em levantar e fazer o café, mas ao invés disso se ajeitou nos braços de Jeongguk e voltou a dormir; aquilo estava bom demais para simplesmente sair. Ele queria ficar lá, e sua preguiça não o ajudava a se retirar também.

Acordou novamente e como esperava, Jeongguk já não estava ali; isso não queria dizer que seu cheiro não estava. TaeHyung abraçou o travesseiro com força e inspirou a fragrância forte de Jeongguk, sorrindo abobado antes de esfregar seu rosto ali. TaeHyung sempre foi apaixonado por Jeongguk e aquilo não era novidade alguma, então não tinha problema se aproveitar um pouco dos lençóis que tinham o cheiro dele, não é mesmo? Ele gostava de tudo que fosse relacionado a Jeongguk.

Demorou longos minutos até o ruivo tomar coragem de sair da cama, estava um pouco mau humorado devido sua dor de cabeça – ressaca, claro. Essa dor o atingiu em cheio assim que se pôs de pé, e aos resmungos foi para o banheiro tomar um longo banho gelado. Ao sair não vestiu nada além de boxers e uma camisa do próprio Jeongguk, que ia até o meio de suas coxas — porque só talvez, ele quisesse o cheiro do outro em si. Finalmente desceu as escadas após colocar as pantufas e encontrou Jeongguk já sentado num dos bancos, comendo um omelete; na frente dele, já havia outro pronto para TaeHyung.

O ruivo preguiçosamente puxou o banco e se sentou sobre ele, começando a comer enquanto Jeongguk o encarava seriamente.

O menino logo percebeu e o olhou confuso.

Bom dia, TaeHyung. — Jeongguk falou um tanto ignorante, TaeHyung percebeu que havia esquecido de dar bom dia.

— Hmm, bom dia. — fez pouco caso, ainda mau humorado, voltou a comer.

O café da manhã seguiu silencioso, apenas com o barulho da televisão a qual Jeongguk assistia, TaeHyung sequer prestou atenção porque era o jornal, e jornal lhe dava sono.

— Vá se arrumar, precisamos ir ao supermercado. — Jeongguk falou enquanto recolhia às louças.

TaeHyung franziu as sobrancelhas.

Eu não quero ir ao mercado

Jeongguk fechou a lava louças e olhou para TaeHyung, sério.

— Por que não quer ir ao mercado?

— Não quero sair de casa. — TaeHyung deu de ombros, um ato que irritava Jeongguk seriamente.

— Certo. — o homem falou, sem dar um sorriso sequer. — Quer que eu te traga algo?

— Remédio pra dor de cabeça. — Jeon semicerrou os olhos. — O que?

— Por favor. — o mais velho corrigiu entre dentes.

— Por favor. — TaeHyung revirou os olhos e desceu do banco, dando as costas para Jeongguk.

TaeHyung. — Jeon chamou o garoto, que suspirou antes de se virar para ele. — Vem aqui, agora.

TaeHyung respirou fundo e foi até Jeongguk, ainda indiferente. Jeongguk podia sentir seu sangue fervendo diante o mau comportamento de TaeHyung.

Domınαted.Where stories live. Discover now