XXVII; everything.

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Naquele momento TaeHyung encarava seu reflexo no espelho, estava usando um terno escuro, uma camisa social branca e um lenço em cores nude no pescoço. Também estava com lentes de contato na cor azul, uma maquiagem razoável e perfumado; estava quase pronto.

Abriu a gaveta da cômoda e retirou dali a pequena caixa, ao abrir esta pegou a linda pulseira de pingentes que havia ganhado de Jeongguk em seu aniversário, e também no mesmo dia que viajaram para Seoul.

Aquela pulseira carregaria para sempre uma noite inesquecível.

O dia do desfile havia finalmente chegado, TaeHyung havia tomado litros de chá para manter-se calmo. Ele estava ansioso, nervoso, ansioso, nervoso; sua mente estava a mil por hora mas ele não podia surtar, não podia desistir e tampouco se desesperar, ele tinha que ir até o fim. Ele estava apenas há alguns passos do final, então ele tinha que ir, jamais jogaria tanto trabalho fora. Havia conquistado sua segurança e autoconfiança, estava aos poucos construindo sua autoestima e isso tudo se devia ao homem do quarto ao lado. O relógio marcava seis horas e por mais que estivesse cedo, eles tinham que chegar cedo; Jeongguk era organizador do desfile e teria de receber a todos, TaeHyung era a estréia da noite e descoberta de Jeon, sendo assim eles ficariam juntos a todo momento.

TaeHyung pensava se Rosè apareceria ou não, a mulher ruiva não havia dado notícias, ele sequer a viu ligar para Jeongguk, como geralmente fazia. Não que ele estivesse preocupado, afinal, seria bom pra ele se ela não fosse.

Por outro lado TaeHyung também pensava que tinha que contar logo o plano de Rosè para Jeongguk, pois como ouviu a mulher queria adiantar o casamento para logo após do desfile, pois Jeongguk iria lucrar milhões naquela noite.

TaeHyung também contava a probabilidade dela aparecer do nada lá, se ela o fizesse, o garoto teria que desmascará-la. Era o desfile da sua oportunidade de ouro, era uma das noites mais importantes de sua vida, TaeHyung se lembraria daquele momento para sempre; naquela noite, era tudo ou nada.

Ele estava pronto, estava se sentindo bonito, estava se sentindo inabalável. Talvez seu ego estivesse muito grande naquele momento, mas isso era bom, afinal, nunca tivera aquela sensação. Estava se sentindo bem com si mesmo e esperava que corresse daquela forma até o final da noite.

Seu coração acelerou assim que ouviu três batidas na porta, sabendo de quem se tratava, autorizou a entrada. Jeongguk colocou a cabeça para dentro do quarto e TaeHyung riu, o homem o olhou boquiaberto da cabeça aos pés e secou TaeHyung, que se encolheu e sentiu suas bochechas queimarem.

— Você está me secando, Jeongguk? — TaeHyung brincou, erguendo uma sobrancelha. Jeongguk se lembrou, era como no dia que se esbarraram no shopping.

— Eu? Não. — ele se fez de inocente, mantendo ainda somente sua cabeça para dentro do quarto.

— Não gosto de mentiras. — TaeHyung repetiu o que o homem disse no dia, Jeongguk gargalhou.

— É que você é bonito. — repetiu igualmente, só que ele estava falando sério. TaeHyung sorriu abobado.

— Você se lembra. — Kim falou mais baixo, enquanto Jeongguk saía de trás da porta.

Jeongguk vestia um terno preto com uma camisa social branca, os botões abertos deixavam o início de seu peitoral exposto. Seu cabelo estava penteado no topete que TaeHyung tanto amava pelo simples fato de que deixava os traços bonitos de Jeongguk todos visíveis, ele também usava lentes de contato na cor azul, brincos pequenos de argola e uma maquiagem leve nos olhos. Em seu visual não havia nada muito chamativo, era simples e neutro, mas Jeongguk era a parte chamativa. Sua beleza deixava TaeHyung incomodado, ele não entendia como alguém podia ser tão bonito, de uma forma tão surreal.

Domınαted.Where stories live. Discover now